terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mensagem Reforma IELB

tesesluteroDia 31 de outubro festejamos os 495 anos da Reforma, desde que Martinho Lutero, num ato de coragem, convicção e defesa da verdade das Sagradas Escrituras, fixou 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha. Começava ali uma luta na defesa de três pilares básicos de nossa confissão e fé: Somente a Graça; Somente a Fé e Somente a Escritura.
Lutero defendia, à luz da Palavra de Deus, de que a salvação eterna é graça, é presente de Deus, que vem a nós, somente pela fé em Cristo Jesus e essa verdade, nos é colocada e determinada, somente pela Escritura, que é a clara e pura Palavra de Deus. Por essa verdade ele lutou. Nessa certeza ele viveu e se dispôs até a morrer, confessando: “Se vierem roubar os bens, vida e o lar, que tudo se vá, proveito não lhes dá. O céu é nossa herança.” (Hinário Luterano, nº 165).
Quando lembramos essa data, louvamos e agradecemos a Deus pela coragem, firmeza, determinação e fidelidade deste servo de Deus, chamado Martinho Lutero. Por outro lado, numa sociedade em transformação, num mundo de constantes mudanças, onde valores éticos, morais, princípios cristãos, são ignorados, pisoteados e deixados de lado, é preciso olhar para o exemplo de homens como Lutero, para,também, firmados na Bíblia, a Palavra de Deus, hastearmos pendões (Sl 20.5), confessarmos essa fé e não nos deixarmos envolver por ameaças, críticas e vãs filosofias desse mundo (Cl 2.8 e 1 Tm 6.20).
Deus nos proteja, defenda e dê sabedoria para permanecermos firmes na fé e nas Confissões da nossa Igreja. Nas Confissões, conforme encontramos no Livro de Concórdia de 1580, não por serem essas igual ou maior do que a Bíblia Sagrada, mas por termos absoluta convicção que elas estão fundamentadas, baseadas e firmadas na Palavra de Deus. Que assim possamos permanecer firmes e defender com convicção, não o que Lutero disse, mas o que a Bíblia diz, e pela qual Lutero batalhou e lutou até o fim.
Continuamos defendendo que somos salvos Somente pela Graça de Deus. Esse presente vem a nós, Somente Pela Fé, e temos essa certeza, porque a Bíblia e Somente Ela nos afirma e mostra isso.
Pastor Egon Kopereck
Presidente da IELB

VERDADEIRAMENTE LIVRES: UMA MENSAGEM QUE SE TORNOU VIRAL

304482_462259427151153_1454721713_nEm tempos de redes sociais, estamos nos acostumando a fenômenos virais. São aqueles assuntos ou coisas que atingem um alto grau de circulação na internet, alcançando grande popularidade. De acordo com o Wikipedia, um assunto se torna viral quando seu conteúdo induz à replicação, resultando que muitas cópias são produzidas ou espalhadas, tornando-se até mesmo difícil de controlar. Este fenômeno não é novo. E a história já nos ensina que não há nada de novo debaixo do sol.
Cinco séculos antes do Facebook a mídia social fomentou o movimento da Reforma. É o que afirma um artigo da revista The Economist de dezembro/2011, concluindo que as mídias sociais hoje não apenas nos conectam uns aos outros: elas também nos ligam ao passado. O fato é que um ‘post’ de Lutero na porta da igreja de Wittenberg em 31.10.1517 deflagrou uma reação sem precedentes, de forma que dentro de 4 semanas quase toda a cristandade estava familiarizada com a mensagem. Assim como acontece com ‘likes’ e ‘retweets’ hoje, o número de reimpressões também era um indicador da popularidade de um determinado item. E os panfletos de Lutero eram os mais procurados, a ponto de serem proibidos de publicar. Mas já era tarde demais, pois os ‘posts’ de Lutero já tinham ultrapassado as fronteiras da Alemanha e estavam fora de controle. Para usar a linguagem moderna, a mensagem de Lutero tinha se tornado viral.
Olhando apenas desse viés, diríamos que Lutero foi agraciado com uma mídia social que tornaram seus ‘posts’ virais, rendendo-lhe milhares de ‘followers’ em questão de semanas. Mas quando olhamos para o outro lado, o lado onde Deus está no controle dos acontecimentos e cuja palavra não volta vazia sem fazer o que lhe agrada (Is 55.11), enxergamos a obra do Espírito Santo em todos estes eventos e circunstâncias. Afinal aquelas mensagens de Lutero só se tornaram virais porque continham algo de muito valoroso e descortinava uma novidade que fora oculta em meio às mazelas da igreja e sociedade da época.
No século XVI o povo tinha muitas dificuldades para ganhar a liberdade da culpa que só podia ser remida através de orações, jejuns, peregrinações e indulgências. Ainda hoje muitas pessoas pensem que dependem de frequência à igreja, contribuições financeiras, trabalho na igreja e atos de caridade para se sentiram aceitáveis diante de Deus.
Por isso, no mês da Reforma celebramos o dom gracioso de Deus para com a sua igreja, através de seu servo Lutero que nos lembrou da nossa liberdade da Lei por meio do Evangelho de Jesus Cristo. Lutero e seus colegas entenderam a partir das Escrituras que se nós pecadores tivéssemos de ganhar a salvação por nossos próprios méritos e boas obras, estaríamos perdidos e completamente sem esperança. Mas, pela obra do Espírito Santo, os reformadores também redescobriram o evangelho: a maravilhosa notícia de que Jesus Cristo viveu, morreu e ressuscitou para nos redimir e justificar, nos dar vida em abundância.
Com alegria aceitamos isso: o Filho me faz livre! Jesus Cristo tomou sobre si a escravidão da Lei e morreu para pagar os pecados do mundo. Deus declara o mundo justo por causa de Jesus. “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (Jo 8.36). Quando Lutero descobriu esta liberdade através da fé em Cristo, ele escreveu que os portões do paraíso se abriram para ele. Estão abertos também para nós. Por isso, alegremo-nos com o nosso movimento da escravidão para a liberdade. Alegremo-nos em poder viver de fato essa liberdade. Oremos para que Deus nos mantenha fiéis ao verdadeiro evangelho e ajude-nos a proclamá-lo com alegria e torna-lo viral num mundo tão carente do amor de Jesus.
Josemar Alves
Seminarista da Igreja Luterana
Estagiário na Comunidade Bom Pastor (Lapa, São Paulo/SP)
Mensagem publicada no Informativo Bom Pastor (Outubro/2012)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PÉROLAS

perolas_vestibular_pucVez por outra a gente recebe, por e-mail, algumas das chamadas “pérolas” das provas do ENEM. Tudo muito engraçado, como por exemplo: “O problema ainda é maior em se tratando da camada Diozanio” (eu nem sabia que a camada tinha esse outro nome...) ou “O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes” (ou será a pesca dos pássaros?) ou ainda “são formados pelas bacias esferográficas” (será que as fábricas de canetas tornaram-se complexos hidrográficos?). Mesmo engraçadas, sempre tenho minhas dúvidas se estas pérolas são mesmo verdadeiras, ou se foram inventadas para divertir.

Hoje uso este espaço para repartir com você, querido leitor, algumas das pérolas que ouvi numa palestra que assisti. Estive na cidade de Ponta Grossa para um Concílio de Pastores e a última palestra esteve a cargo de um pastor e professor que guardo com carinho e admiração. No alto dos seus quase 80 anos e com mais de cinco décadas no ministério pastoral, este querido pregador (doutor em Teologia, mas autodenominado apenas “pastor Leopoldo”) é um homem já bastante consumido por problemas de saúde, mas revigorado em sua fé nas promessas de Deus. Eis algumas das pérolas que ele compartilhou conosco, com base nas anotações feitas:090924leopoldo1

“Deus, às vezes, é legal. Quer dizer, Ele sempre é legal. Mas, às vezes, também é exótico. Eu jamais poderia imaginar que minha última tarefa pública no ministério pastoral seria exatamente na cidade onde iniciei meu ministério. (e tirando os sapatos, declarou:) Tiro meus sapatos porque estou em terra santa, uma terra que o Senhor me concedeu para anunciar corajosa e destemidamente o seu evangelho”.

“Além dos quatro pontos cardeais, existe um quinto: o lugar onde estamos. Precisamos saber o momento que vivemos e as pessoas com as quais convivemos. Se a igreja não souber ler e entender o seu contexto vivencial, sua mensagem pode acabar sem sentido”.

“Muitas vezes, dentro da igreja, vivi momentos de censura, repressão... Alguns pensaram até que eu fosse um herege. Outras vezes eu mesmo censurei. Mas uma verdade permanece: eu amo a minha igreja e vou morrer nela, porque ela me anuncia a coisa mais maravilhosa que existe: que Cristo me perdoou e salvou, por pura graça”.

“Vocês acreditam em milagres? Se vocês não acreditam, não podem ser pastores nem visitar enfermos no hospital. Meu filho Martim esteve morto, de acordo com o laudo médico, mas meu outro filho o viu suspirar. Ele viveu mais 12 anos e foi professor e diretor de escola. Até que chegou a hora em que Deus me disse: “Leopoldo, doze anos está de bom tamanho, não? Pois bem... Agora vou trazê-lo para junto de mim”. E Martim partiu para encontrar-se com o Senhor”.

E terminou assim: “Certa vez, visitei o Museu do Ouro, em Bogotá, na Colômbia. Ao ir para um andar superior, saímos do elevador e chegamos à sala, quando uma combinação de luzes e sons nos surpreendeu tanto que a única reação foi um espantoso: “Oh!” Era tudo tão lindo, que faltou palavras. Queridos, quando Jesus nos chamar e nos abrir a porta celeste, por sua maravilhosa graça, penso que esta também será a nossa reação: “Oh!” Muito obrigado!”

Essas pérolas não são engraçadas. Mas, graças a Deus, são verdade.

(p. Júlio Jandt)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Reforma Protestante

CPT-18 Especial sobre a Reforma desencadeada por Martinho Lutero.

CPT-19 Especial sobre a Reforma desencadeada por Martinho Lutero. Segunda parte. Debate entre os professores do Seminário Concórdia/ULBRA Clóvis Jair Prunzel e Paulo Proske Weirich, em parceria com a ULBRA TV.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Avenida Brasil

novela-avenida-brasil-450x253Os recordes de audiência da novela Avenida Brasil fizeram com que a própria presidente Dilma Rousseff alterasse a data de um comício em São Paulo nesta sexta-feira, na hora do último capítulo. Concluíram que “não haveria ninguém” para prestigiar a presidente. Eles têm razão. Conforme pesquisa, nos últimos dias sete em cada dez pessoas que assistiam TV em São Paulo estavam ligadas na novela das 21h  – que representa a média nacional. Ninguém pode menosprezar os motivos para tanta audiência, sobretudo nos quesitos qualidade técnica, interpretação, roteiro das novelas da Globo. Mas é preciso refletir em algumas coisas.

Dias atrás, caminhando pela calçada, ouvi uma menina de uns três anos dizendo para a mãe: “O Max não morreu, ele vai voltar e ficar com a Carminha”. Fiquei pensando com meus botões: O quê passa na cabeça de uma criança ao assistir esta novela? Aliás, até onde as novelas moldam a vida dos brasileiros? Traição, adultério, poligamia, licenciosidade, libertinagem sexual, enfim, um mundo de coisas que até tempos atrás eram imorais para a grande maioria. E hoje? As novelas, com poucas exceções, condenam injustiças sociais, falcatruas, desonestidade, roubos – este tipo de imoralidade. Mas impiedosamente elas maltratam os conceitos tradicionais do casamento, da família, da sexualidade. E quando padres, pastores, religiosos cristãos são interpretados, tais personagens geralmente são moralistas hipócritas, falsários, e até motivo de avacalhação.

Avenida Brasil está no fim, mas o quê as crianças, jovens e adultos aprenderam sobre o matrimônio? Vale ainda a recomendação(?): “Seja fiel à sua mulher e dê o seu amor somente a ela” (Provérbios 5. 15); “Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro”(Hebreus 13.4).  Se não tirarmos os pequenos da sala na hora da novela, que ao menos digamos a eles em certas cenas: Isto é feio!

Marcos Schmidt

pastor luterano

domingo, 14 de outubro de 2012

“‘Deus é Brasileiro’!?”

417264-95-1280O profeta Amós viveu um tempo de grandes transformações sociais e históricas. Ele foi chamado por Deus para ser profeta da verdade e da justiça. Foi escolhido, capacitado e enviado por Deus a fim de formar um diagnóstico criterioso da sociedade e dos governantes da nação de Israel e Judá por volta do ano 750 A.C.

Nessa época, o povo de Deus estava politicamente dividido em dois reinos; ao norte Israel, e ao sul, Judá. O período era de relativa tranquilidade e prosperidade econômica em ambos os reinos, especialmente no reino do Norte, Israel, onde o comércio era bem desenvolvido até além das fronteiras do país. Realizavam-se grandes obras públicas e a alta classe vivia em luxo e festas que, na maioria das vezes, eram bancadas à custa da exploração das camadas mais pobres da sociedade.

Ao lermos o profeta Amós, surpreende como alguns elementos fundamentais da sociedade da época do profeta têm paralelos impressionantes com nossa geração no Brasil atual e no mundo como um todo. Esses paralelos vão além da desigualdade social e econômica, passando pela exploração de altos impostos, pela corrupção em diferentes níveis de governo, pela confusão e idolatria religiosa até a economia baseada no consumismo hedonista (Atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres momentâneos).

Ao perceber as confusões e contradições em que viviam as pessoas e o governo de seu tempo, Amós passa a denunciar as falcatruas, e chama o povo ao arrependimento apontando incoerências e desigualdades intoleráveis do ponto de vista social e divino. O profeta ergue sua voz contra os governantes corruptos, contra a falta de honestidade, contra a falsa religiosidade. Como mensageiro de Deus ele acusa; “Eles rejeitam a minha lei e desobedecem os meus mandamentos... v.2.4; Vendem como escravos pessoas honestas que não podem pagar as suas dívidas... v.2.6; Perseguem e humilham os pobres e fazem injustiças contra as pessoas simples... v.2.7; Para comprar vinho... usam o dinheiro que receberam de multas injustas... v.2.8”.

Ironicamente, em meio a tudo isso, a religiosidade estava em alta. Os sacerdotes andavam bastante ocupados e suas agendas estavam lotadas... Celebravam-se os festivais e procissões, traziam-se ofertas, ofereciam-se os habituais sacrifícios. As sinagogas ‘viviam cheias’... o povo estava lá...

Então o que estava realmente acontecendo?

Amós percebeu o erro e foi à raiz do problema. A prosperidade econômica era entendida como aprovação divina, um sinal de que ‘Deus estava com eles’. Porém no íntimo dos seres humanos estava enraizado um problema religioso muito sério. As pessoas cultuavam a Deus, mas com a finalidade de barganhar alguma vantagem ou recompensa por sua propensa ‘fidelidade’ (v.3.10). O culto não tinha muito a ver com a rotina diária do povo. As pessoas, principalmente os ricos e autoridades, iam ao santuário e trazia o seu sacrifício no Sábado, mas durante a semana subornavam, roubavam e oprimiam. Havia imoralidade sexual por toda a parte e até Pais omissos levavam ou permitiam que seus filhos tivessem relações com prostitutas nos ‘templos pagãos’... (v.2.7).

Em outras palavras, a adoração não estava sendo verdadeira. Eles não entendiam - ou não queriam entender - que, em última análise, a adoração verdadeira deve se mostrar em uma conduta correta, honesta e justa. Que um bom e correto relacionamento com Deus deve gerar um bom e correto relacionamento com o próximo.

O pensador Sigmund Freud em seu livro; ‘O mal estar da cultura’, escrito a mais de 80 anos (1930), apresenta um diagnóstico certeiro da sociedade de seu tempo, ele escreve que; “No lugar dos valores da vida, se preferiu o poder, o sucesso e a riqueza buscados por si mesmo”. Parece que essa realidade já era presente nos tempos de Amós, e tornou-se cada vez mais verdadeira ao longo dos anos...

As denúncias de injustiça no tempo de Amós deveriam soar em nossos ouvidos como alarmes para que a sociedade e a Igreja Cristã acordem. Não é possível que políticos comprovadamente corruptos saiam ilesos de julgamentos como o que está ocorrendo no STF (Supremo Tribunal Federal). É inadmissível que bilhões mensalaode reais sejam desviados para paraísos fiscais enquanto a população, que paga altos impostos, sofra com a falta de saúde e educação de qualidade. É lamentável que falsos profetas, usando a mídia, iludam e explorem a população mais pobre com falsas promessas de cura e prosperidade financeira. É triste observar um mercado baseado no consumismo desenfreado, na estética, na busca pelo prazer (hedonismo), da ansiedade doentia pelo aparecer e o fazer sucesso a qualquer preço sem compromisso com as pessoas em sua volta, e sem responsabilidade com a vida do planeta...

Mas, triste também é prestar atenção no cisco do olho dos políticos e não ver as traves da nossa própria ação, ou até mesmo em nossa omissão diante de tudo isso. Talvez seja por essa a razão porque o profeta não se dirige à classe dominante apenas, mas anuncia o castigo e a ira de Deus a todo o povo por suas ações más e também pela omissão; “Vocês têm ódio daqueles que defendem a justiça e detestam as testemunhas que falam a verdade... v.5.10; Não admira que num tempo mau como este as pessoas que têm juízo fiquem de boca fechada!... v.5.13”. Enquanto nós, os eleitores, aproveitarmos as campanhas políticas para ganhar ‘uma carga de areia’, ‘alguns tijolos’, um ‘fardamento novo’, ‘patrocínios’, seremos omissos e o nosso erro não terá sido menor do que o daqueles envolvidos no em escândalos.

Mas todo mundo faz assim!” é a resposta imediata para aqueles que, como Amós, ousam questionar e provocar a reflexão sobre a honestidade, a corrupção ou a idolatria e a confusão religiosa. Infelizmente, crescemos com a ideia de que precisamos ser ‘espertos’, levar sempre a melhor com ‘jeitinhos’ e achando que ‘Deus é Brasileiro’.

blindfaithO jovem rico achava que ‘Deus era brasileiro’ – que estava do seu lado e aprovava tudo que ele fazia - e precisou ouvir do Messias que, para entrar no reino dos céus, ele precisava abrir mão daquilo que ele considerava importante, e receber o reino de Deus como uma criança (Mc 10.15), seguindo Jesus. O jovem não quis, preferiu seguir a maioria, e voltou para casa rico, mas pobre diante de Deus (Mc 10.22).

Deus continua despejando suas orientações, sua vontade pura e sã. Cabe a nós sermos realmente ‘espertos’ e ajuizados, seguindo as suas palavras e suplicando que ele tenha misericórdia de nós, de nossas famílias, de nosso país, pois ainda é tempo de pensar e agir diferente.

“Voltem para o SENHOR e vocês viverão... v.5.6” – NTLH ∕ “Buscai ao Senhor e vivei...” – ARA – é a mensagem de esperança do profeta Amós ao povo de sua época.

“Buscai ao Senhor e vivei... v.5.6” é um apelo para que o povo de Israel se volte em humildade e arrependimento ao Deus que, em seu amor, o escolheu e o resgatou com mão poderosa (Am. 3.2; cf. Dt.16-8).

No apelo do profeta, a vida, resultante da busca ao Senhor, é a sobrevivência à catástrofe anunciada (v.5.6). No entanto, esta vida, indiscutivelmente, envolve também a Vida Eterna. Deus não apenas dá vida, mas ele mesmo é a própria Vida, a vida que ultrapassa a morte e se estende pela eternidade (Jo 14.6; “Eu sou... a Vida”). Na pessoa de Jesus Cristo, este Deus se manifestou, pela sua ressurreição dos mortos foi conquistada, definitivamente, a vitória sobre a morte.

“Buscai ao Senhor e vivei... v.5.6” significa também conhecer e praticar a pura e santa vontade de Deus por meio de atos de justiça para com o próximo necessitado, na sociedade e no poder público. Esses sim são reflexos de um correto relacionamento com Deus.

Por fim, Amós explica o “Buscai ao Senhor e vivei... v.5.6” no versículo 14; “Procurem fazer o que é certo e não o que é errado, para que vocês vivam. Assim será verdade o que vocês dizem, isto é, que o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, está com vocês” (Am 5.14). A nós, o profeta diria; ‘Procurem fazer o que é certo e não o que é errado, para que vocês vivam. Assim será verdade o que vocês dizem, isto é, que ‘Deus é Brasileiro’.

Assim seja. Amém.

P. Élvio Nei Figur – Juiz de Fora, MG em www.sonsdagraca.net 

sábado, 13 de outubro de 2012

Sábado Alegre–Dia das Crianças

Aconteceu no ultimo Sábado, dia 13 de outubro, o ‘Sábado Alegre’ especial do Dia das Crianças na congregação Evangélica Luterana Redentor de Juiz de Fora, MG.

Esta edição foi muito especial pois marca o retorno das atividades do ‘Sábado Alegre' na congregação e no Bairro industrial, onde está localizada a igreja.

Mais de vinte crianças se fizeram presentes, sendo que apenas uma delas é membro da congregação.

A Participação e apoio do grupo de jovens e das servas da congregação foi muito importante para o sucesso do evento que será aprimorado ainda mais pra as próximas edições.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Encontro Esportivo DRJ

Nova Imagem

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

CPT 33 - Ressurreição

A grande certeza dos cristãos é a promessa da salvação, de um novo céu e uma nova terra. A ressurreição dos mortos e a vida eterna.