domingo, 30 de setembro de 2012

Cidadania antes, durante e depois do voto

CidadaniaConta-se que uma cidade estava à beira do colapso. A economia ia de mal a pior, não havia emprego e os impostos sugavam o povo. Sem educação, o futuro estava ameaçado. Segurança pública só aquela da faca na bota. Saúde era sinônimo de “sorte”. Em meio a todo esse caos, o governante sobe ao palanque e discursa:

– Meu povo, a partir de agora teremos que fazer muito mais sacrifícios!

– Eu vou trabalhar o dobro! - diz um cidadão, no meio da multidão.

– E teremos de entender que haverá menos alimentos!

– Trabalharei o triplo! - diz o mesmo cidadão.

– E as dificuldades vão aumentar imensamente!

– Então, eu vou trabalhar o quádruplo!

Curioso para saber quem era o abnegado cidadão, o governante pergunta ao chefe da segurança: “Quem é esse cara que está dizendo que vai trabalhar tanto?”

E ganha a seguinte resposta: “É o coveiro, Vossa Excelência...”

Verdade. De forma bem-humorada, um colega disse que as autoridades têm a sublime tarefa de retardar o dia dos mortos de cada cidadão. Em outras palavras, desde o presidente, passando pelo prefeito, e indo até o cidadão, todos desejam viver por muito tempo, e viver bem. E governo existe justamente para manter a ordem, combater o mal e favorecer a manutenção da vida.

Percebe, então, a importância do voto?

Esse tão desdenhado (e, diga-se, batalhado) direito acabou por se tornar apenas uma obrigação, tamanho o descrédito com a política. Eu diria, por causa da politicagem.

Mas, queiramos ou não, o voto está na nossa mão. E ele é uma demonstração de liberdade. Não é ruim quando vemos alguém casar-se com um cônjuge imposto pelos pais? Ou seguir por uma carreira obrigado por terceiros? Pois bem, o voto anda na contramão disto. É a chance de se expressar, de opinar, de julgar, ainda que apertando botões de uma máquina.

E é justamente por causa dessa liberdade que precisamos ter o máximo de cuidado. Dias atrás, discutimos política numa rodinha de amigos. Foi um exercício interessante, ouvir e ser ouvido. Podemos estar desacreditados, mas isso não deve nos levar à síndrome do avestruz, enterrando a cabeça na areia e fingindo que não é conosco. Afinal, se você não exercer seu direito, outros exercerão, e suas reivindicações serão deixadas de lado. E, pior, outros usarão da liberdade sem levar em conta as consequências dessa decisão.

Voto é, por isso, um direito somado a um dever. Liberdade sem responsabilidade não tem graça. O exercício patriótico não deve valer apenas para o período eleitoral ou para as Olimpíadas ou Copa do Mundo. Nós vivemos aqui (temporariamente, é verdade) e somos mordomos do lugar onde vivemos. Saber nossos direitos e deveres é, por isso, essencial.

Como disse Daniel O’Connor, “nada pode ser politicamente certo se for moralmente errado”. Então, amigo, procure conhecer os candidatos, suas vidas e suas histórias. Não troque seu voto por favores ou produtos. Leia os planos de governo. Ore pelos eleitores e, desde já, por aqueles que administrarão nossa cidade. Lembre-se que sua escolha pode beneficiar ou prejudicar o avanço do evangelho em nosso meio. Mas exerça sua cidadania também depois do voto, cobrando o cumprimento de promessas, questionando, indignando-se, exigindo ética e dignidade. E, o mais importante, lembre-se que a sua cidadania não está limitada à urna mortuária. A nossa pátria definitiva, por meio da fé em Jesus Cristo, é o céu, onde não há voto nem prefeito ou coveiro, pois “ordem e progresso” são uma realidade, e não inscrição de bandeira.

(P. Julio Jandt)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

UMA LIÇÃO DE VIDA

Um vídeo que nos faz pensar muito no sacrifício de um Pai celestial, que entregou o seu único Filho, para que todos nós vivêssemos. É o trailer do filme "Most - The Bridge". Ele já rodou o mundo e sempre tem tocado muitos corações. Assista e veja o quanto o Pai lhe ama!

Em Suas Mãos - Címbaluz

Vídeo montagem da música "Em suas mãos"do grupo Cimbaluz, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

domingo, 23 de setembro de 2012

Fim do Mundo - CPT - Cristo Para todos

Todos esperam o dia do fim do mundo, alguns arriscam dizer até a data. Você está preparado para o dia do fim dos tempos?

domingo, 16 de setembro de 2012

Confissões de um fora de moda

IMG_9771-465x309“Me sentia um lixo”. A declaração de Elcio Milczwski foi um desabafo sobre o constrangimento que viveu no período em que trabalhou na Ambev de Curitiba. Ele e outros vendedores eram obrigados a ver garotas de programa tirarem a roupa na frente deles, a esfregar óleo bronzeador no corpo delas e a assistir filmes pornográficos em reuniões de “motivação” da equipe de vendas da qual faziam parte. Os contrariados eram alvo de zombaria, e quem atingisse a meta de vendas ganhava um “vale-programa”.

A história de Elcio ganhou repercussão nacional quando o Tribunal Superior de Trabalho manteve a condenação à Ambev, que deverá indenizar Elcio em R$ 50 mil por “assédio moral decorrente de constrangimento”. Ele, que é casado e evangélico, conta que não foi à Justiça por ser evangélico, mas sim pela situação constrangedora que sofreu. Outros colegas, solteiros e não evangélicos, também acionaram a empresa.

A pergunta que se levanta é sobre os “meios” para se chegar aos “fins”. Justificam-se? Ou: para alcançar o objetivo, vale tudo? A que custo?

A mesma pergunta se impõe no âmbito religioso. Pseudoigrejas cada vez mais abandonam e distorcem a verdade bíblica para alcançar os objetivos de sua denominação. Deixaram de ser igrejas para tornarem-se empresas de resultados palpáveis, onde os bons pastores são premiados com “vales-programas” de prostituição nas fileiras das estruturas administrativas, e os maus, rejeitados, submetem-se ao ostracismo ou fundam “sua própria igreja”. Não importa muito o conteúdo – o importante é crescer, lucrar, tornar-se um império.

554400_278757538880465_1423665424_nTenho muita preocupação com o atual cenário e essa ênfase nos números e na “coisificação” da igreja. Relatórios, planejamentos e estratégias ocupam o tempo da Palavra e da oração. O espiritual se tornou numérico. Os números tornaram-se o melhor indicador da saúde da igreja. O culto foi transformado num espetáculo teatral e comercial. E o pior de tudo: a verdade bíblica foi “adaptada” para não “ofender” ou “magoar” alguém, mesmo que o que Deus tenha a dizer seja duro, como quando Jesus pregou na sinagoga de Cafarnaum e a multidão se retirou, queixando-se: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?” (João 6.60).

Minha preocupação me leva a algumas confissões.

Confesso que ainda me prendo aos preceitos de Deus, mesmo que isso me faça viver e pregar uma vida inteira para ter pouquíssimos resultados práticos. Confesso que sou pastor e pregador do evangelho e não um executivo de gestão, capaz de mandar nos corações alheios. Confesso que a pregação verdadeira deve ter Cristo no centro do trono e não o ser humano, e que a verdadeira igreja não está “ao gosto do freguês” e sim “ao gosto de Deus”. Confesso que sou feliz por ser pastor de uma igreja que pensa exatamente assim: que a ordem é pregar o evangelho com fidelidade e deixar “Deus ser Deus”.

Por isso, confesso ainda que continuo acreditando na promessa de Jesus de que “as portas do inferno não vão vencer a Sua Igreja” (Mt 16.18). Confesso, sim, como o apóstolo Paulo: “Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” (2 Co 2.17). Confesso também que esse meu desabafo está arraigado no amor de Jesus por mim e na salvação que Ele me conquistou na cruz.

Confesso, por fim, que só nesse Jesus, o Salvador do mundo, eu tenho um “vale-eternidade” e que, mesmo fora de moda, eu não me sinto um lixo.

(Pastor Julio Jandt)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fé e Medicina

medicina_religiaoO médico norte-americano Harold Koenig está em Porto Alegre palestrando sobre os benefícios da fé na medicina, tese defendida no seu livro Medicina, Religião e Saúde. O livro é apresentado pelo cirurgião cardiologista Fernando Lucchese, que segue na mesma linha em seu trabalho profissional. Koenig baseia-se em vários estudos científicos para comprovar os benefícios da fé no tratamento médico. Ao ser questionado sobre os pacientes que não se recuperam e podem se sentir abandonados por Deus, Koenig que professa o cristianismo, responde: “As pessoas não deveriam orar apenas para obter cura física”. Lembra que “talvez Deus considere a saúde menos importante do que outras coisas”, e especifica a cura das relações com os outros e com Deus a mais importante de todas. “Isso pode afetar a pessoa por toda a eternidade”, diz o médico. “Por isso, se a ênfase é na saúde física, então isto se torna o deus da pessoa. Uma desobediência ao primeiro mandamento, que diz ‘Não terás outros deuses diante de mim’. Quando a saúde se torna um deus, as pessoas se desapontam”.

Isto vem confirmar o que vejo nos quartos de hospitais e nos leitos de morte. Além de cooperar ao tratamento clínico, a fé cristã faz a grande diferença na hora extrema do sofrimento. Se a medicina é um milagre de Deus que oferece mais tempo e qualidade de vida, no entanto, é limitada e não resolve o problema da morte. A própria fé não resolve tudo como querem alguns. A exemplo de Paulo que pediu com insistência a cura de seu “espinho na carne”, ouviu de Deus a resposta “a minha graça é tudo o que você precisa” (2 Co 12.8).  Enganam-se, portanto, aqueles que buscam o livramento irrestrito de doenças, pobreza e demais aflições através da fé. Em todo o caso, se a ciência confirma o que já se sabia, que a fé oferece “vida longa e saúde” (Provérbios 4.22), por outro, ela traz paciência no sofrimento e uma esperança que não nos deixa decepcionados (Romanos 5.1-5).

Marcos Schmidt

pastor luterano

mar...@terra.com.br

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

Quem manda nessa favela?

internet-gratis-na-favela“Quem manda nessa favela somos nós.” Foi exatamente isso que queriam dizer os traficantes da favela da Chatuba no Rio de Janeiro ao executar seis jovens pelo simples fato de morarem em uma favela vizinha.

Não é diferente com os atentados terroristas, como também não é diferente da violência dentro dos lares, ou ao apelo pela aprovação do aborto. Tudo gira em torno do: “quem manda aqui sou eu!”

Na Bíblia lemos que Pilatos mandou matar alguns galileus que estavam no templo. A chacina foi tão violenta que o sangue dos galileus se misturou com o sangue dos sacrifícios (Lc 13.1).

Pilatos, assim como os traficantes, quis mostrar força, porém revelou fraqueza. Afinal, quando falta argumento o jeito é gritar. Quando falta domínio natural, apela-se a violência.

Cada um de nós é um pouco de Pilatos. Cada um gosta de se fazer deusinho de algum lugar.

Os discípulos de Jesus, seguindo a natureza pecaminosa presente em todo ser humano, igualmente queriam marcar território. Cada um queria ser mais importante do que outro. Porém Jesus os ensinou que nem mesmo Ele veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em favor dos outros (Mc 10.45).

Diante de Pilatos, Jesus afirmou que seu Reino não é desse mundo (Jo 18.36). Enquanto autoridades e facções buscam poder e exigem que outros se curvem, Cristo lava os pés dos discípulos em humildade (Jo 13) e ensina a oferecer a outra face. Ensina que é ignorante o caminho daquele que quer ganhar e dominar as coisas – pois de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc 8.36).

Por último, para vencer as forças do mal, Jesus não convoca um exército de anjos dispostos a uma chacina, mas antes, oferece seu próprio sangue, sofrendo sobre si a condenação pelos pecados do mundo inteiro – inclusive os pecados de violência. Ele ressuscitou e quer conceder vida em abundância a todos os que nele creem, reconhecendo que há um único Deus e Senhor de tudo e de todos.

Pastor Ismar L. Pinz

Ismarpinz@yahoo.com.br

Comunidade Luterana Cristo Redentor

12/09/22012 - Bairro Três Vendas, Pelotas, RS

sábado, 8 de setembro de 2012

As cobras do Senhor

pastor-manuseando-cobraA matéria com o título acima, da Revista Superinteressante de setembro, conta a história de Mack Wolford, pastor da Igreja do Senhor Jesus no Estado da Virgínia Ocidental, no sul dos EUA, que morreu ao ser mordido por sua cascavel de estimação, durante um de seus cultos. Mack costumava levar a serpente aos cultos para simbolizar sua confiança em Deus conforme o texto bíblico de Marcos 16.17-18: “Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.” Estas palavras de Jesus foram ditas um pouco antes da sua ascensão ao céu.

No estudo de um texto bíblico, alguns cuidados são necessários. Um deles é o exame cuidadoso da língua e do estilo literário do texto escrito. A Bíblia, que é na verdade um conjunto de livros, foi escrita em duas línguas (hebraica e grega) e em diferentes estilos literários. Não se interpreta uma poesia como uma narrativa, por exemplo. E, em matéria de atenção à língua, é preciso observar ainda os diferentes tempos verbais, para não confundir as coisas.

No texto em questão, os verbos estão escritos no tempo “futuro”, tal qual o temos também em português. Jesus está falando de coisas que iriam acontecer, sem, no entanto, dar qualquer ordem específica de realizá-los. Se os sinais descritos fossem ordens ou leis a serem seguidas, Marcos teria usado outro modo verbal: o imperativo. Daí o texto ficaria algo assim: “expulsem demônios, falem novas línguas, peguem em serpentes, bebam veneno mortal e curem doentes”.

O certo é que futuro não é imperativo, e vice-versa. E aí, com todo o respeito, Mack se perdeu. E não se perdeu apenas na confusão dos verbos, mas especialmente em ir além do que Deus disse. Esta é uma das constantes tentações do ser humano, uma mania que é característica ímpar do diabo: a mania de querer tentar a Deus.

Quando o diabo tentou Jesus no deserto, levou-o até a parte mais alta do templo e “ordenou-lhe” que se jogasse abaixo, pois os anjos o segurariam em suas mãos. A resposta de Jesus foi taxativa: “Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus” (Mateus 4.7). Ou seja, quem brinca com fogo pode se queimar e quem manuseia serpentes pode, sim, ser mordido. O recado é claro: não banque o espertinho, achando que pode dominar a vontade e o poder de Deus ou torná-lo uma espécie de gênio da lâmpada. Não é à toa que, recusando atendimento médico após a mordida da serpente, Mack Wolford tenha morrido, como acontecera anos antes com o seu próprio pai.

Mas e o que sobra para nós? Bom, sobra a ordem.

O discurso de Jesus no momento da sua subida ao céu contém um único verbo no imperativo, uma ordem da qual não dá para correr: “Preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15). Os discípulos entenderam tão bem essa prescrição, que “saíram e pregaram por toda a parte” (v. 20). E aí algo grandioso aconteceu: as palavras “futuras” de Jesus se cumpriram – “e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a palavra com os sinais que a acompanhavam” (v. 20). Os sinais foram mandados pelo próprio Deus, não como um fim em si mesmo, mas para “confirmar” o evangelho pregado. Afinal, esse evangelho é pregado para salvar: “Quem crer e for batizado será salvo” (v. 16).

O site da igreja de Mack Wolford postou essa homenagem após sua morte: “Ele amava a palavra de Deus, e morreu seguindo o que a Bíblia dizia”. Não questiono o amor de Mack pela Palavra de Deus. Mas o certo é que ele morreu por fazer o que a Bíblia não ordenou.

Lembre-se: a ordem não é exorcizar, curar, beber veneno, falar novas línguas ou pegar em serpentes. A ordem é “pregar o evangelho”. Aliás, foi isso que tentei fazer com esse singelo texto.

(Pastor Julio Jandt)

1º Culto com o Pastor Élvio Figur

A Congregação Evangélica Luterana Redentor de Juiz de Fora, MG recebeu seu novo pastor na ultima semana do mês de agosto. O primeiro culto oficiado pelo pastor recém chegado foi no dia 02 de setembro e contou com a participação dos jovens que dirigiram o louvor, e as crianças, que embelezaram o culto cantando.

Nossos cultos serão realizados semanalmente conforme segue;

- Primeiro sábado de cada mês; Culto Jovem às 19:00hs

- Segundo, Terceiro e Quarto Domingo; Culto e Escola Bíblica Dominical às 10:00hs

Demais programações podem ser acessadas nesse Blog na opção ‘PROGRAMAÇÃO’ ou em nosso informativo.

Todos são bem vindos!!!

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CPT–Criacionismo X Evolucionismo

A criação do universo é um mistério para a humanidade, ninguém pode provar pela ciência a forma pelo qual o mundo foi criado. Saiba mais sobre as teorias do criacionismo e do evolucionismo neste programa…

Religião e política

79c7828466fca8dcc171bb7f77e2798fCreio que não interessa para certos segmentos da cristandade o pensamento de Lutero sobre a mistura de religião com política. “Que são, pois, os sacerdotes e bispos?”, pergunta o teólogo lá no século 16. Responde que “o regime deles não é de autoridade ou poder, mas de serviço e função. Não devem impor lei ou mandamento a outros sem a vontade e consentimento deles. Seu governo não é outra coisa que pregar a Palavra de Deus e com ela conduzir os cristãos e vencer a heresia”. Nesta compreensão, o reformador lembra que “é preciso distinguir cuidadosamente os dois regimes, e deixá-los vigorar – um que faz alguém ser cristão, outro que garante a paz exterior e combate as obras más”. Na prática, Lutero diria hoje: Cristãos, escolham pessoas honestas, capazes de fazer e executar leis, competentes administradores. Não usem a política para obter vantagens pessoais e privilégios de poder, mas para servir o próximo. E vocês, pastores, tenham cuidado com seu poder de influência e não subjuguem as consciências, mas permitam que cada qual escolha livremente o seu candidato.

Lutero entendia que “política é o esforço racional permanente e paciente de estabelecer e preservar uma ordem social de acordo com os valores do cristianismo”. Ao citar os fundamentos bíblicos da ética política, defende que igreja e estado, apesar de interligados, são dois governos de Deus com propósitos distintos e com funções que não devem ser misturadas. Lamentavelmente, não é isto que se percebe no cenário brasileiro, especialmente nesta época de campanha política. Onde tudo isto termina? Nos conchavos do “toma-lá-dá-cá” que tanto corrompem a imagem do Evangelho e da própria política. Não é por nada tamanho descrédito nas promessas dos púlpitos e dos palanques. “Uma coisa conseguirão com essa inteligência maravilhosa”, adverte Lutero, “quebrarão o pescoço e  lançarão o país e o povo em desgraça e miséria”.

Marcos Schmidt

pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sobre a motivação correta!

motivacao1Muitas vezes as pessoas fazem coisas por motivos errados!

Tão triste como ser motivado por algo ruim é não ser motivado por nada! Há momentos em que nos sentimos assim. Sem vontade! Sem brilho! Sem entusiasmo!

Ao ver o jornal da manhã fiquei sabendo que o jogador Adriano, recém-contratado pelo Flamengo, faltou o treino. O que aconteceu? Diz ele que não havia motivos para faltar, ou seja, faltou motivação. Se isso se repetir, o clube poderá rescindir o contrato.

sábado, 1 de setembro de 2012

CPT 30 - Redes Sociais

As redes sociais como Facebook, Twitter e outras cada vez mais tomam o nosso tempo. Qual é o seu perfil de usuário dessas ferramentas?