quinta-feira, 28 de novembro de 2013

GRATIDÃO

1450162_470183626432835_1626107974_nCastelo Forte –  1983

Leia em sua Bíblia: Lucas 17.11-19

Então Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? (v. 17)

Esse é realmente um exemplo chocante. Os dez têm uma fé exemplar e são curados. Todavia, nove tornam a perdê-la e deixam de agradecer ao senhor pelo benefício recebido.

Um tal exemplo deve ser-nos útil no sentido de aprendermos a ser gratos, guardando-nos desse detestável vício que é a ingratidão. Pois Deus nos­so Senhor deseja - com toda razão - que lhe demos a honra de agradecer por todos os seus benefí­cios. Na verdade, deveríamos fazer isso com gosto e boa vontade, pois se trata de algo que não exige muito esforço e trabalho. Pois quanto custa voltar-­se a Deus para dizer: “Senhor, tu me deste pés, mãos olhos isso e mais aquilo, tudo perfeito; agra­deço-te do fundo do coração por tudo isso, pois são dádivas que recebi de ti.”

Por outro lado, quanto lhe custa agradecer a seu pai ou sua mãe, a seu esposo ou sua esposa, a seu próximo quando lhe fazem um favor? Não é tão custoso assim, e deveria ser feito apenas para que se possa verificar que você se agradou do que lhe fizeram.

É o que faz o samaritano em nossa história: volta para junto do Senhor e lhe agradece. Isso não lhe custou nada, a não ser algumas poucas palavras. E o Senhor se agrada tanto assim que fica até admi­rado.

As pessoas gostam de ouvir uma palavra de agradecimento, e isso lhes faz muito bem. O agra­decimento também motiva as pessoas a ajudarem mais ainda numa próxima vez.

Os gentios diziam que a ingratidão é o pior vicio. Logo, não havia pior ofensa do que chamar alguém de ingrato. Contudo notamos que esse vício é bastante comum e que, na maioria dos casos, pouco se agradece àqueles que merecem toda nossa gratidão. Temos o caso de pai e mãe que se dedi­cam a seus filhos com seus corpos, vidas, honra e bens. Mas que é que os filhos lhes dão em troca? Na verdade, um filho agradecido é coisa rara. Isso é obra do demônio.

Por isso, se vocês quiserem ser cristãos piedo­sos, aprendam a ser gratos, primeiramente a Deus, nosso gracioso Pai celeste, que nos dá corpo e vida e os sustenta; além disso também nos dá tudo que se relaciona com a vida eterna. Sejam também gratos a seus pais, amigos, vizinhos e todos aqueles que fazem o bem para vocês, e retribuam-lhes o bem que fizeram. Assim que, se não for possível retribuir com obras, demonstrem sua alegria e gra­tidão por meio de palavras. (dig. Ads, out2013) #55,2013

(Martinho Lutero)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Hoje, ultima quinta-feira de novembro, é o ‘Dia de Ação de Graças’

reza-> Se acordou hoje com força e sem dor…

... tem muito a agradecer.

-> Se nunca conheceu a guerra, a solidão e a fome…

... está acima de 500 milhões de pessoas do mundo.

-> Se tem as suas necessidades básicas satisfeitas…

... é mais rico que 75% dos outros habitantes.

-> Se tem economias…

... é parte dos 10% da população próspera do mundo inteiro.

-> Se viu os seus pais tornarem-se envelhecidos juntos…

... é um caso pouco comum.

-> Se traz um sorriso no seu rosto e está agradecido por tudo…

... é feliz porque a maioria das pessoas pode fazê-lo mas não o faz.

-> Se pode pegar na mão de alguém, abraçá-lo ou somente tocar o seu ombro…

... alegra-se, nunca se sentirás só.

-> Se pode ler esta mensagem, recebeu dupla bênção…

... já que, primeiro alguém pensou em você e, segundo, você é mais abençoado que 2 bilhões de pessoas, que não sabem ler.

-> Agradecer, agradecer e agradecer, forte ato de sabedoria, mas que em nossos dias é muito pouco praticado....

... Por isso, seja sábio, e agradeça a Deus em todo momento pelo que Ele lhe oferece: Ar, sol, vida, família, estudo, saúde e fé nEle.

Autor desconhecido

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Compositor desacelera gravação de som de grilo e áudio fica semelhante a coral

15907314O compositor Jim Wilson gravou o som dos grilos no quintal de casa. Depois, na hora da edição do áudio, colocou uma faixa com a velocidade normal e outra desacelerada. Na composição, o som desacelerado parece formar uma composição de coral - ou até um som angelical.
O cantor Tom Waits, famoso por compor trilhas musicais para filmes, foi um dos que elogiou a ideia de Wilson: 
— Wilson está sempre brincando com o tempo. Recentemente ouvi uma gravação de canto de grilo desacelerado. Parece como um coro, soa como música de anjos. Algo mágico, celestial com harmonia e partes de baixo, você não acreditaria. É como um pedaço do céu, e foi apenas porque ele desacelerou, não manipulou a gravação em nada. Então eu acredito que quando Wilson desacelera as coisas é porque isso dá a ele a chance de ver as coisas se movendo através do espaço. E isso é algo que deve ser dito para o mundo: desacelere.

Para quem questiona a veracidade do áudio, o Science Blogs afirma que ele é real. As informações são do Pepperoni Blog.

Fonte; http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/horadesantacatarina/19,792,4345213,Compositor-desacelera-gravacao-de-som-de-grilo-e-audio-fica-semelhante-a-coral.html

 

Toda a natureza louva ao Senhor;

terça-feira, 19 de novembro de 2013

“Rios Batam Palmas” (Sl 98.8)

Por: Elvio Figur

mapa4Olhando para o globo terrestre, percebo diversas linhas serpenteando e criando caminhos através da paisagem. São linhas curvas, retas, toscas, belas atravessando planícies, desertos e pântanos. Passam ainda por vales, florestas e serras formando belíssimas cachoeiras, corredeiras e calmaria. Estou me referindo às artérias da vida do nosso planeta, os rios.
O Salmo 98, que exalta as maravilhas e convoca todas as criaturas ao louvor da glória de Deus, traz uma expressão em que convida os rios, com todo seu esplendor, a ‘Baterem Palmas’ numa demonstração de adoração e louvor à gloria do seu criador.
Quando os rios batem palmas? Pode um rio bater palmas?
* * *
O profeta Habacuque, em sua oração no final de seu livro descreve o que mais se assemelha a uma ‘revolta’ dos rios e das águas; “É contra os rios, ó Senhor, que estás irado? É contra o mar que estás furioso?... Tu cavas a terra com enchentes. As montanhas te viram e tremeram; uma tromba d’água caiu do céu. As águas debaixo da terra rugiram; as suas ondas imensas se levantaram” (Hc 3.8-10).
Com tantas enchentes, tsunamis e temporais acontecendo, somos levados às mesmas indagações do profeta; “É contra os rios, ó Senhor, que estás irado? É contra o mar que estás furioso?” O mundo, com frequência, chora e fica espantado com a força das ondas. Ficamos espantados com a força da natureza e com a pequenez do homem diante dessas forças da natureza.
Quando os rios batem palmas? Pode um rio bater palmas?
Qual deve ser a resposta dos proprietários rurais que veem suas terras alagadas e suas plantações perdidas? O que dizem as donas de casa que veem seus bens comprados com tanto suor perder-se em questão de minutos pela enxurrada? O que pensamos ao ver famílias inteiras serem engolidas pelo barro deslizando sobre suas casas? Não dá nem pra imaginar a tristeza, a impotência e o terror de quem viveu ou vive tudo isso.
Qual a razão de tudo isso? A tendência humana é culpar a Deus. Mas o ser humano se esquece de que tem parte nisso tudo. A razão dessas desgreaças pode ser a mesma dos tempos de Noé: A Maldade humana (Gn 6.7, 12). A razão pode ser a violência contra o homem e contra a natureza, ‘entulhos do consumismo que entopem os rios, ganância que desvia o dinheiro para os bueiros da corrupção, insensatez que não enxerga que todos estão no mesmo barco’ (Marcos Schmidt – Art; ‘Previsão do tempo).
A fúria da natureza não é, necessariamente, ‘castigo’ pelo pecado, mas é sinal de que o fim dos tempos se aproxima, pois “... o Universo todo geme e sofre como uma mulher que está em trabalho de parto” (Rm 8.22) aguardando com muita impaciência “o momento em que Deus vai revelar o que os seus filhos realmente são” (Rm 8.19). Jesus alertou quanto a esses sinais do fim dos tempos; “Em vários lugares haverá grandes tremores de terra, falta de alimentos e epidemias. Acontecerão coisas terríveis, e grandes sinais serão vistos no céu... Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. E, na terra, todas as nações ficarão desesperadas, com medo do terrível barulho do mar e das ondas. Em todo o mundo muitas pessoas desmaiarão de terror ao pensarem no que vai acontecer, pois os poderes do espaço serão abalados” (Lc 21.11, 25, 26).
Com relação a todas essas advertências, Jesus já havia alertado em outro momento para que o seu povo não desesperasse, mas aguardasse sua vinda de maneira prudente. Ele disse; “Como foi no tempo de Noé, assim também será nos dias de antes da vinda do Filho do Homem. Todos comiam e bebiam, e os homens e as mulheres se casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. Depois veio o dilúvio e matou a todos” (Lc 17.26 e 27). Assim, o que nós precisamos é nos precaver e ouvir os avisos de Deus enquanto ainda é tempo como Noé que, pela fé, ouviu os avisos e obedeceu a Deus e, por isso, ele e sua família foram salvos (Hb 11.7).
Jesus, ao advertir sobre a fúria dos rios e de toda a natureza, também alertou aos seus ouvintes; “Quando essas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e de cabeça erguida, pois logo vocês serão salvos” (Lc 21.28), e a Arca/Barco, é a Cruz de Cristo que salva por Graça, mediante a Fé...
959481-7616-it2Portanto, primeiramente, ‘os rios batem palmas’ quando nos avisam a respeito do juízo de Deus. Eles nos advertem a que sejamos precavidos e para que confiemos nele que providencia a salvação para todos através de uma ‘arca’, que é o seu próprio filho Jesus Cristo.

Quando os rios batem palmas? Pode um rio bater palmas?
Apesar de serem porta vozes do juízo de Deus, os rios são, principalmente, uma das maiores bênçãos concedidas pelo criador. Os rios são verdadeiras artérias de vida para o nosso planeta. E, nesse sentido, os rios também ‘batem palmas’. Eles confirmam a sabedoria e o poder de Deus, o criador, como diz o salmista; “Levantam os rios, ó Senhor, levantam os rios a sua voz; o mar ergue sua voz e ruge. Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que a fúria do oceano...” (Sl 93.3 e 4).
Em outro momento o Senhor Deus pergunta ao piedoso Jó; “Quem foi que abriu um canal para deixar cair os aguaceiros e marcou o caminho por onde as tempestades devem passar?” (Jó 38.25). E, é claro, a resposta envolve um complexo sistema que chamamos de ‘ciclo da água’ que envolve evaporação, esfriamento, condensação e formação de nuvens e chuvas. Sobre esse ciclo que obedece a chamada ‘lei da natureza’ firmada pelo próprio Deus (Sl 148.6, 8), a Bíblia diz; “Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios e tudo começa outra vez” (Ec 1.7). Nesse ciclo ininterrupto, os rios saciam a sede do homem e fornecem água para suas plantações, e solo fértil a beira dos rios, ideal para a agricultura.
* * *
Os rios são verdadeiras bênçãos, são como artérias de vida no Planeta, além de proporcionar verdadeiros espetáculos aos nossos olhos, como as cataratas do Rio Iguaçu entre outras. Mas eles são também protagonistas de inundações e fúria com suas ondas, muitas vezes, arrasadoras, como os tsunamis. Os Rios e o Mar, são assim, portadores de mensagem de advertência, lei e castigo, e, ao mesmo tempo, são portadores de mensagens de vida, evangelho e graça.
Portanto, ao observá-los, compartilhamos dos sentimentos do salmista que entoou seu louvor dizendo; “Rios batam palmas! Montes, cantem com júbilo na presença do Senhor, porque ele vem julgar a terra; Ele governará os povos do mundo com justiça e de acordo com o que é direito” (Sl 98.8 e 9).
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

QUAL É A SUA BANDEIRA?

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Bandeiras são usadas para nos identificarmos. Quando uma bandeira é erguida, ela está representando nossas escolhas, gostos e identidades. Pode ser a bandeira do Brasil, de um município ou até de um time de futebol (claro que a do Grêmio é mais vista). Onde há uma bandeira erguida, ali está uma identidade revelada.

Dia 31 de Outubro é lembrada e celebrada a reforma luterana, movimento iniciado por Martinho Lutero. Sua luta foi trazer a bíblia de volta à igreja, colocá-la no centro de todas as decisões, ensinos e atitudes. Aliás, a bíblia era artigo de luxo e muito rara na época. Lutero trabalhou para que a bíblia, a Palavra de Deus, também estivesse na mão do povo simples. Lutero traduziu a bíblia para a língua alemã, numa linguagem fácil, na linguagem em que as pessoas falavam nas ruas, açougues e em suas próprias casas.

Nada mais natural do que a reforma luterana ter uma bandeira bíblica! Dentre tantos trechos bíblicos utilizados por Lutero, um ganha destaque especial: “O justo viverá pela fé” (Romanos 1.17). Com esta bandeira levantada, Lutero enfatizou que Deus aceita e se agrada de nossa vida pela fé, e fé em Cristo. Não há outra maneira de agradar a Deus, a não ser pela fé cristã: “sem fé ninguém pode agradar a Deus” (Hebreus 11.6).

O justo viverá pela fé! Esta também é sua bandeira, sua identidade? Feliz é aquele que tem esta bandeira erguida sobre o seu lar! Pela fé cristã, vivemos um casamento que agrada a Deus. Pela fé cristã, nossos filhos fazem Deus sorrir com suas brincadeiras. Pela fé cristã, os pais tornam-se o colo de Deus para seus filhos. Pela fé cristã, até o trabalho no emprego, na lavoura e em casa tornam-se belíssimos e enchem os olhos do Senhor de alegria!

O justo vivera pela fé! Sem esta bandeira, sem esta confissão, não adianta nada ter o melhor casamento, ter filhos bem criados, ser os melhores pais e trabalhar honestamente. Seremos apenas bons cidadãos. Falta o principal: a bandeira da fé cristã. Falta Jesus. As portas de todas as Igrejas Luteranas de nossa região estão sempre abertas para você e sua família. Venha ouvir a Palavra de Deus e erga, junto com a gente, a bandeira da fé cristã! Convido você especialmente para o culto do dia 31 de Outubro, na Congregação Concórdia (Sede), às 20hs. Ali a bandeira “O justo viverá pela fé” será erguida, como em todos os cultos.

Então fica a dica: é bom erguer a bandeira do nosso time, de nosso país e estado. Afinal, ao erguer a bandeira estamos nos identificando. Aproveite a semana da reforma luterana para levantar a bandeira da fé cristã! Feliz é o lar que tem esta bandeira tremulando! O justo viverá pela fé!

Forte abraço! Em Cristo,
Pastor Bruno A. Krüger Serves

PEL Concórdia, Novo Cabrais-RS

Artigo publicado na coluna FICA A DICA, Jornal Folha de Candelária.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Previsão do tempo

previsao-do-tempoÉ preciso a esperteza de Noé para escapar das enxurradas. Ele poderia ter pensado: "Um dilúvio? Que bobagem!" Conhecemos o final da história, está lá na Bíblia para crer ou não. Sobre os dilúvios atuais, disto ninguém duvida. E a origem é a mesma: a maldade humana (Gênesis 6.12).  Todas as tormentas têm nome: perversidade, minha, tua, de todos. Ela traz violência contra o próximo e contra a natureza, entulhos do consumismo que entopem os rios, ganância que desvia o dinheiro para os bueiros da corrupção, insensatez que não enxerga que todos estão no mesmo barco.

Precisamos com urgência da sabedoria de Noé. Não só pela capacidade de prever e precaver-se dos temporais, mas por aquilo que testemunha o Novo Testamento: "Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as coisas que iam acontecer e que não podiam ser vistas. Noé obedeceu a Deus e construiu uma barca em que ele e a sua família foram salvos" (Hebreus 11.7). O próprio Jesus usa o mau exemplo da imprevidência com as intempéries para tratar do assunto Juízo Final: "Como foi no tempo de Noé, assim também será nos dias de antes da vinda do Filho do Homem" (Lucas 17.26).

É um contrassenso, mas a capacidade tecnológica nunca despertará o ser humano para tudo o que vem acontecendo, no clima terreno e espiritual. Nem evitará tufões, enxurradas, granizos, secas, terremotos e todas as adversidades da natureza. Se são avisos meteorológicos que vivemos num lugar imprevisível, precisamos nos preparar. E o barco de Noé é o jeito, ou seja, usar a ciência e a inteligência que o Criador nos deu para o bem e não para o mal. Mas não basta, porque cedo ou tarde, todos estaremos no meio do pior temporal. Por isto a recomendação de Jesus: "Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha" (Mateus 7.24,25).

Marcos Schmidt ´pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

14 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Razões por que estou largando o futebol

131733051711302torcedor_paraense1 – O treinador do time nunca veio me visitar;
2 – Toda vez que vou, eles me pedem dinheiro logo na entrada, pra poder ter acesso;
3 – As pessoas sentadas perto de mim e na minha fileira não parecem muito amistosas;
4 – A arquibancada é muito dura para ficar muito tempo sentado;
5 – Os árbitros tomam decisões com as quais eu não concordo;
6 – Sempre me sento perto de hipócritas – só me abraçam ou festejam se o time vai bem;
7 – Alguns jogos demoraram tanto e acabaram tão tarde que fazem-me  chegar de madrugada em casa;
8 – A banda/charanga da torcida canta  uns gritos de guerra que eu nunca tinha ouvido antes;
9 – Os  jogos acontecem no único período em que tenho para esticar um churrasquinho com a família ou levar as crianças ao parque ou ainda tirar aquela soneca gostosa de domingo à tarde;
10 – Meus pais já me levaram o suficiente a jogos quando eu era criança;
11 – Já que eu leio o caderno do esportes toda semana, acabo sentindo que conheço mais de futebol do que os próprios treinadores;
12 – Não gosto de levar meus filhos junto porque quero que eles mesmos escolham o time ou o esporte que vão preferir;
13 – O jogo é sempre aquela mesma coisa, sempre com as mesmas regras, mesmos esquemas táticos, o mesmo tipo de bola...

Extraído do blog http://cyberbrethren.com/2013/11/08/a-pastor-explains-why-he-quit-going-to-sporting-events/

(qualquer semelhança com um outro tripo de frequência....)

O fantástico da Santa Ceia

TVG_20130828 JM Fantástico 0003_2O "Baú do baú do Fantástico", exibido no último 27 de outubro, fez uma paródia da Santa Ceia que desagradou muita gente. O filho do Chico Anísio entra no cenário daquela quinta-feira anterior à morte de Jesus, e até faz uma "entrevista" com um Jesus com aparência de estar chapado. O humorista Bruno Mazzeo, no entanto, comete um equívoco neste "baú" ao colocar o evangelista Marcos entre os "convidados" da Santa Ceia - ele não pertence aos doze discípulos. Em todo o caso, esta é a função da paródia, imitar de maneira irônica e debochada obras literárias, filmes, músicas, e até histórias, como neste caso, a última Páscoa de Jesus com os discípulos quando o Senhor instituiu a Santa Ceia. Mas o problema da paródia é quando a brincadeira vira coisa séria, como acontece no bullying.

Quanto ao uso do nome de Deus, o próprio Criador ordena num dos Dez Mandamentos: "Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu sou o SENHOR, o Deus de vocês" (Êxodo 20.7).  Porque será que Deus tanto se importa com o nome dele? Na verdade, não é com o nome dele, mas com o nosso nome, com a nossa felicidade. Por exemplo, um jovem que não respeita o seu pai, ele terá dificuldades para confiar nele, receber dele a educação e tudo aquilo que um pai deseja oferecer ao seu filho. Naquela noite memorável Jesus pegou o cálice de vinho e disse: "Bebam todos vocês porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados" (Mateus 26.28).  Não existe algo mais fantástico neste mundo do que o perdão dos pecados. Por isto, a Santa Ceia é coisa séria. A Bíblia enfatiza isto: "Aquele que comer do pão do Senhor ou beber do seu cálice de modo que ofenda a honra do Senhor, está pecando contra o corpo e o sangue do Senhor" (1 Coríntios 11.27). Está comprovado que o humor ajuda a vencer os problemas e traz longevidade, mas tem coisas que precisam de seriedade e reverência, começando com a Palavra de Deus.

Marcos Schmidt - pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

7 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Bazar

Convite Bazar

A FÉ COLETIVA DO 'UNS AOS OUTROS'

uns-aos-outros“Eu não preciso de igreja; posso ler a Bíblia e orar em casa”.

Este argumento tem o primeiro equívoco, como dito no artigo da semana passada, de enxergar a fé cristã como uma fé individualista. Pelo contrário, ser cristão é ser igreja. E ser igreja é algo coletivo (rebanho, povo, família, corpo, edifício) – sempre a ideia de reunião, congregação, comunidade.

Mas há um segundo equívoco no argumento inicial.

O segundo problema é que, quando pensamos que não precisamos de uma comunhão de pessoas, estamos dando asas ao nosso orgulho, egoísmo e sentimento de independência – tipo assim, “não preciso de ninguém”. Veja esse trecho do livro “O monge e o executivo”, de James Hunter: “Precisamos uns dos outros. Os arrogantes e orgulhosos fingem que não precisam. O individualismo que predomina em nosso país é mentiroso e cria a ilusão de que não somos e não devemos ser dependentes de outras pessoas. Que piada! Um par de mãos me tirou do útero de minha mãe ao nascer, outro trocou minhas fraldas, me alimentou, me nutriu, outro ainda me ensinou a ler e escrever. Agora, outros pares de mãos cultivam minha comida, entregam minha correspondência, coletam meu lixo, fornecem-me eletricidade, protegem minha cidade, defendem minha nação. Um par de mãos cuidará de mim e me confortará quando eu ficar doente e velho, e, por fim, outro par de mãos me levará de volta à terra quando eu morrer” (p. 86-87).

Isso fica mais claro ao constatarmos uma expressão que aparece mais de 100 vezes no Novo Testamento: “uns aos outros” – amar, acolher, perdoar, cooperar, suportar-se, sujeitar-se, orar, instruir, edificar, levar as cargas, consolar, encorajar, servir – tudo isso “uns aos outros”. Não há como fazer nada disso sozinho. É preciso fazer isso a alguém, viver com alguém, relacionar-se. Tais conselhos espalhados ao longo do Novo Testamento são dirigidos a cristãos de igrejas, que se relacionam, se reúnem, vivem em comunidade. A vida cristã não foi projetada para ser vivida dentro de uma bolha, como um pseudoevangelho de clausura.

Aliás, está é uma questão, no mínimo, interessante: lutamos por ideais de sociedade, queremos que nossos filhos sejam sociáveis e interajam com os outros, precisamos de amigos, clientes, empregados, prestadores de serviços, somos interdependentes em tudo... mas não usamos o mesmo critério quando se trata de exercer a fé e o amor em Cristo. Será que muitos esperam um céu com várias quitinetes individuais para aqueles que não querem viver coletivamente?

A verdade é que precisamos uns dos outros. E a igreja, como uma comunidade de gente que tem o mesmo sangue – o sangue de Cristo correndo nas veias –, nos lembra da comunidade maior – o conjunto de todos que tiveram seus corações lavados naquele precioso sangue.

Podemos, como comunidade, um hospital de pecadores, auxiliarmo-nos mutuamente nessa caminhada rumo à eternidade, onde não seremos mais vários grupos, mas “um só rebanho e um só pastor” (João 10.16).

Por isso, concordo com o médico suíço Paul Tournier quando disse: “Existem duas coisas que não podemos fazer sozinhos: uma é casar e a outra é ser cristão”.

P Julio Jandt - Igreja Evangélica Reformada de Itararé

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Recital de Piano: Paulo Silva – 496 anos da Reforma Luterana

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O ultimo dia 31 de outubro foi especial para a Congregação Redentor. Como parte da celebração dos 496 anos da reforma Luterana celebrados nessa data, o jovem Paulo Silva, pianista, professor de musica e regente do coral da congregação, fez o seu primeiro recital de Piano no conservatório Estadual de Música ‘Haidêe França Americano’, aqui na cidade de Juiz de Fora, MG.DSCF0236

Paulo apresentou musicas sacras, a maioria relacionadas à reforma ou a autores luteranos como JC Pachellbel, J.S. Bach entre outros. O Recital contou ainda com a participação de colegas do conservatório. Para finalizar, foi executado o hino ‘Ein fest burg ist unser Got’ (Castelo Forte é nosso Deus) do Reformador Martinho Lutero;

Nascido em 28 de dezembro de 1997, Paulo iniciou seus estudos musicais em 2010 no curso de flauta doce e teclado, sob orientação do então estagiário da Igreja Luterana, Ondiekson Lenke, na congregação Redentor. Atualmente ele tem aulas no Conservatório estadual de musica e se prepara para ingressar no Curso Técnico de Musica (Piano) do CEMHFA.

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Parabéns Paulo pelo empenho e pelo talento que Deus lhe deu. Estamos contigo.

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FÉ INDIVIDUAL x FÉ INDIVIDUALISTA

Mulher orando06pequena“Eu não preciso de igreja; posso ler a Bíblia e orar em casa”.

Desiludidos com as falhas apresentadas por cristãos (e esquecendo das nossas próprias), volta e meia somos tentados a pensar assim.

Meia verdade que, na prática, vira uma mentira completa e, pior, um pecado.

Isto porque há dois equívocos com a afirmação inicial.

O primeiro é o falso conceito de “fé individualista”. Embora a fé seja individual (de cada indivíduo), ela nunca é “individualista” (vivida sozinha).

Convém, então, lembrar o que Deus fala sobre “igreja”. Para Ele, igreja não é um templo, paredes, construções. No Novo Testamento, igreja tem, basicamente, dois sentidos. O primeiro e muito importante é: ela é o conjunto de todos os cristãos no mundo. Todos aqueles que creem em Jesus como seu Salvador, que reconhecem que, sozinhos, estão perdidos e, por isso, colocam sua esperança e confiança na morte e na ressurreição de Jesus – todos estes são “igreja”.

Para nos ajudar a entender, Deus usa algumas metáforas: por exemplo, a igreja é descrita como “rebanho”, um termo que expressa a ideia de coletivo. Rebanho é um conjunto de ovelhas, não uma ovelha sozinha. Nós somos as ovelhas, Jesus é o pastor (João 10). Há ainda outras imagens: a igreja é um “edifício” com muitas pedras, cada crente em Cristo é uma destas pedras, e Jesus é o único alicerce (Efésios 2.19-22); a igreja é ainda uma “lavoura”, “videira”, “família”, “povo” – termos coletivos.

Uma das mais ricas descrições é aquela em que a igreja é descrita como um “corpo”: “Vocês [os que creem em Jesus] são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo” (1 Coríntios 12.27). Para que a palavra “individual” não nos dê uma percepção errada, vale a pena ler o que vem antes: “a fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros” (v. 25).

Ou seja, ser igreja é algo coletivo.

Esse aspecto não é, contudo, etéreo, abstrato. Aqui entra o segundo sentido de “igreja”, que aparece pelo menos umas 65 vezes no Novo Testamento: ela é sempre um conjunto de pessoas, uma congregação, uma comunidade, uma reunião de pessoas que creem e confessam sua fé em Jesus.

O “reunir-se” é um aspecto central do ser igreja de Deus. Não é um reunir-se por qualquer motivo, mas respondendo ao chamado de Deus em Sua Palavra.

É claro que nestas reuniões e congregações de pessoas, enquanto estamos aqui neste mundo, haverá falsidade, mentiras, equívocos. Aliás, isto não existe apenas na igreja, mas até na família, no emprego, na escola, no futebol... E ninguém deixa de trabalhar, de estudar ou viver em família por conta dos desarranjos enfrentados. Não deveria ser menos verdade quando se trata de um conjunto de pessoas que, embora confessem sua fé em Jesus, continuam sendo pecadores.

Afinal, se igreja é um termo coletivo, quem sabe poderíamos pensá-la num grande hospital, repleto de gente doente, onde só há um Médico, o Salvador Jesus. E onde um se preocupa com o outro.

Mas isso já envolve o segundo equívoco – o assunto da próxima semana.

P. Julio Jandt

Igreja Evangélica Reformada de Itararé