terça-feira, 24 de junho de 2014

Grupo unido e focado!

imagina_na_copa1            Semana passada, enquanto via a Seleção Chilena desbancar a badalada Seleção Espanhola, ouvi o comentarista afirmar: “Esta Copa está reafirmando que a coletividade fala mais alto que a individualidade. Um grupo fechado, unido e focado é capaz de vencer grandes craques que jogam para si mesmos”. É o velho slogan: “A união faz a força”. Basta olhar para a Seleção de Portugal: Cristiano Ronaldo, o melhor (e mais vaidoso) do mundo, é apenas mais um jogador português quando do outro lado está uma Seleção unida, focada e determinada.

            Grupo unido e focado. Termos parecidos são usados por Deus para retratar algo bem especial. Ele diz aos cristãos: “vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo” (1 Coríntios 12.27). A igreja cristã é o corpo de Cristo. O próprio Deus dá características deste grupo: “Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela” (1 Coríntios 12.25-26).

            Se você já faz parte deste grupo focado e unido com Jesus, ótimo! Desfrute desta união que faz experimentar um gostinho do céu. Abrace, cumprimente, sorria, chore, comemore com o seu irmão na fé! Não vá ao culto como se você estivesse sozinho na Igreja. Olhe ao redor e veja pessoas amadas e perdoadas por Deus. Desfrute desta seleção cristã!

            Mas se você ainda não faz parte deste grupo, saiba que você foi convocado. Não por um técnico, mas por Deus. Ele quer você neste timaço. Ele quer preencher aquele vazio no coração. Ele quer dar sentido à vida. Ele quer cuidar das suas preocupações. Ele quer ser seu Salvador. Procure uma igreja cristã e junte-se a este grupo!

            Então fica a dica: é bonito de ver um grupo unido e focado. Não apenas na Copa do Mundo, mas na vida real e verdadeira. Como é bom entrar em uma igreja e sentir-se acolhido por um grupo que junto sorri, chora, comemora e vive a vida. Faça parte deste grupo que não é fechado nem secreto. É aberto para todos os que querem salvação e mudança de vida. Claro, tudo isto na fé em Jesus como Deus Salvador.

Pastor Bruno A. Krüger Serves

Congregação Evangélica Luterana Cristo, Candelária - RS

Coluna Fica a Dica, Jornal Folha de Candelária

Nome não ganha jogo

maracana_festa1Está certo que a seleção da Holanda é um bom time, mas a todo-poderosa Espanha, papa-títulos desde 2008 e forte candidata ao título desta Copa, aprendeu a dura lição que nome não ganha jogo.

O Uruguai, no jogo contra a Costa Rica, teve a mesma lição. A Argentina, ante a Bósnia e Herzegovina, passou sufoco. E o Brasil, contra a Croácia, perdoem-me os fanáticos, também teve de se dobrar para esta verdade, que poderia ter sido muito mais dolorosa sem a colaboração do árbitro japonês no [inexistente] pênalti marcado sobre Fred.

E como esquecer de Portugal diante da Alemanha? Ter o melhor jogador de futebol do mundo não é o suficiente.

Sabe por quê? Por que nome não ganha jogo. A coisa se decide é dentro do campo.

Ao ver estas lições, lembrei-me daqueles, no tempo de Jesus, que achavam que seriam aceitos por Deus com base no nome. Eles rejeitavam Jesus, mas arrotavam firme: “O nosso pai é Abraão!” (João 8.39). Achavam que, por terem o sangue dos antepassados correndo nas veias, seriam aceitos por Deus. Mas Jesus não caiu nessa: “Se vocês fossem, de fato, filhos de Abraão, fariam o que ele fez. Mas eu lhes tenho dito a verdade que ouvi de Deus, e assim mesmo vocês estão tentando me matar. Abraão nunca fez uma coisa assim!” (João 8.39-40).

Aproveitavam-se dos outros, detinham um orgulho sem sentido, iam à igreja, oravam e jejuavam (mas tudo para aparecer!) e, o pior, não aceitavam que Jesus era o próprio Deus, descido do céu, em carne e osso, para cumprir a obra divina da salvação. Mesmo assim, agarravam-se em seus nomes.

Mas nome não ganha jogo. A coisa é dentro do campo.

Ainda hoje muitas pessoas querem ganhar a Deus apelando para seus nomes. Se comparecessem diante de Deus e Ele lhe perguntasse: “Por que eu deveria permitir que você entre no meu céu?”, muitos, certamente, dariam respostas semelhantes a estas:

- Porque eu sempre fui uma boa pessoa. Nunca matei. Nunca roubei. Nunca traí.

- Porque eu sempre fui à igreja. Até parte da diretoria fiz. Sempre cantei no coral e frequentei os cultos. Meus familiares e antepassados foram, inclusive, membros fundadores desta comunidade.

- Porque - veja bem, Senhor - sempre respeitei o meu semelhante e fiz muita caridade. Fui um bom pai de família. Meus pais e avós sempre foram pessoas honradas e nossa família sempre foi muito conhecida na cidade em que moramos.

Todas estas respostas querem ganhar o jogo no nome. É querermos ostentar diante de Deus todos os nossos atos de bondade e justiça. Atos nossos. Atos dos nossos nomes.

Mas nome não ganha jogo. A coisa se decide é dentro de campo.

E, dentro de campo, quem decidiu a partida foi o próprio Deus, ao enviar Jesus Cristo, seu único Filho, Deus igual em majestade e glória ao Pai e ao Espírito Santo. Jesus levou a taça ao cumprir o que nós não conseguíamos cumprir e ao morrer para pagar a dívida que nós tínhamos por causa dos nossos pecados.

Não se ganha jogo no nome. Mas Aquele que venceu o jogo nos dá o nome da vitória. E só esse Nome [JESUS] é capaz de ganhar o jogo.

Creia em Jesus e a vitória será sua. Por causa do nome dele. Não do seu.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

2014 - CPT 06 - Enfermidade

domingo, 22 de junho de 2014

Opinião Pública

img85Nunca antes foi tão fácil e rápido saber a opinião das pessoas. Durante a Copa, então, isso é quase que instantâneo! É só colocar uma pergunta no ar e “plim”, depois de alguns minutos, podemos ver a porcentagem exata de quantas pessoas acham que “sim, a Espanha vai para a próxima fase”, “não, ela não vai” e quantos ainda estão em dúvida.
O Brasil até se tornou exemplo para o mundo de como escolher nosso presidente(a) pode ser algo muito fácil e rápido, embora não muito barato.
Com tanta estatística, pesquisa de opinião e enquetes podemos tomar decisões muito mais confiantes com base no que a maioria pensa. Isso nos ajuda muito na hora de comprar alguma coisa, de reservar um hotel, de ir a um restaurante… mas, infelizmente, isso não nos ajuda na nossa relação com Deus.
A opinião pública sobre Deus, sobre o pecado, vida eterna, fé e salvação é sempre deturpada. Se fizermos uma enquete do tipo: Quem vai avançar para a próxima fase?
Opção 1) A pessoa que for boa, que não matar, não roubar, não cobiçar...
Opção 2) A pessoa que não for tão boa assim, mas que, em Cristo, for perdoada.
Opção 3) Não existe próxima fase.
            ...penso que a opção 2 seria a menos votada.
Muitos dizem que o ser humano é bom por natureza, mas a Escritura é clara quando diz: De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido. (Sl 51.5)
Outra grande porcentagem diz que pecado e inferno não existem e por isso não precisamos do perdão. Por outro lado, a Escritura afirma: Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. (Rm 3.23)
            Um sábio uma vez disse: “Não erra menos quem erra com muitos.” Nós não erramos com muitos, pois acertamos com um só: Jesus Cristo. Ele nos chamou pelo Evangelho para uma família que se chama Igreja. Ali, nós não nos fiamos nas opiniões de seres humanos, pois sabemos que são falhas. Ali, nós somos guiados pela Palavra viva que orienta nossas vidas.
            Pois toda a escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. (2 Tm 3.16)

Otto Neitzel

terça-feira, 17 de junho de 2014

O jeitinho em alta definição

fredelovrenA tecnologia das sofisticas câmeras vem desmascarando com precisão as encenações em cada lance desta Copa - não só no gramado mas também fora dele. A malandragem, o logro, o embuste sempre fizeram parte da humanidade desde quando Adão desconversou com um "eu não sei de nada". Mas agora a máquina, cada vez mais precisa, expõe o engodo humano em alta definição. Gol contra? De forma alguma! Pode ser o caminho para um mundo mais autêntico, uma vida mais legítima. O que não é fácil. Estudos apontam que falamos três mentiras a cada dez minutos, e dizem que fazemos isto porque ninguém consegue viver em sociedade sem enganar. Será? Existe outro jeito de ganhar o jogo sem cavar um pênalti, sem inventar uma falta? Dá para vencer sem trapaças? Tem como sobreviver sem a mentira?

Desiludido com as mentiras da vida, o Sábio de Eclesiastes confessa que tudo neste mundo é ilusão. Um desânimo que surge até no esporte: “Eu descobri mais outra coisa neste mundo: nem sempre são os corredores mais velozes que ganham as corridas (...) Tudo depende da sorte e da ocasião” (9.11). Hoje ele diria: Tudo depende do juiz e do jeitinho. Mas aí surge a tecnologia que, nesta área, desvenda aquilo que tentamos encobrir. Só que tem um detalhe: a máquina tem o poder de acusar, mas ela não pode salvar. Diferente da teologia, que além de expor as falcatruas do ser humano, também indica o caminho à verdade e oferece ajuda. "Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso", escreve João na sua primeira carta. Seria o fim do jogo se o texto bíblico parasse aqui. Tem a prorrogação: "Porém, se alguém pecar, temos Jesus Cristo (...) ele nos defende diante do Pai". E tem ainda mais. Na defesa contra o ataque da mentira, Cristo também transforma e nos faz arredios a qualquer tipo de falsidade - no futebol, na religião, na política, nos negócios, na família. Por isto, com ou sem as lentes da tecnologia, a mentira sempre terá perna curta.

Marcos Schmidt - pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

19 de junho de 2014

FICA A DICA: Copa, festa das nações

ABr260613_TNG8204             Copa do Mundo. Aí está ela, cheia do seu encanto e magia. A mídia faz questão de deixar em foco o lado bonito da festa: a alegria do povo brasileiro, a magia do futebol, as arenas repletas de cores e vidas. Protestos, revoltas e superfaturamentos são acobertados. O mundo olha para o Brasil que se organizou, bem ou não, para o maior evento esportivo do mundo.

            É interessante a mistura de povos e culturas que a Copa do Mundo proporciona. Costumes, idiomas, bandeiras e cores. Tudo junto e misturado. Não há espaço para discussões sobre Índice de Desenvolvimento Humano e Produto Interno Bruto. Países rivais na política ou na economia têm seus torcedores abraçados uns aos outros. Tudo é deixado de lado para viver o clima da Copa. Povos e nações estão envolvidos pela magia do futebol.

            Uma outra festa está para acontecer. É festa preparada por Deus: “Depois disso olhei e vi uma multidão tão grande, que ninguém podia contar. Eram de todas as nações, tribos, raças e línguas” (Apocalipse 7.9). É a cena da festa do céu, diante do Trono de Deus. Cristãos de todos os cantos do mundo estarão nesta enorme festa que, ao contrário da festa da Copa no Brasil, não terá atrasos. A festa dos povos já está marcada e vai chegar na hora certa.

            Se na festa da Copa o ingresso é de difícil acesso, na festa de Deus o ingresso está ao alcance de todos. É Jesus, Deus morto e ressuscitado. “Pois foste morto na cruz e, por meio da sua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças” (Apocalipse 5.9). Mas vale lembrar: sem o ingresso não há festa. Sem Jesus não há salvação. Vista a camiseta e erga a bandeira da fé cristã!

            Então fica a dica: ao ver na Copa esta mistura de povos e nações, tenha certeza que Deus tem preparado uma linda festa para todos os povos, nações e tribos. Ele quer você nesta festa que está sendo preparada. O convite é Jesus, Deus Salvador, Deus que perdoa, Deus que acolhe. Aproveite! Ainda dá tempo de garantir seu ingresso! É pela fé. E fé em Jesus!

Pastor Bruno A. Krüger Serves

Congregação Evangélica Luterana Cristo, Candelária - RS

Coluna Fica a Dica, Jornal Folha de Candelária.

domingo, 15 de junho de 2014

2014 - CPT 05 - Vaidade

terça-feira, 10 de junho de 2014

CPT - Sonhos

Copa, paixão, e o Amor

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Qual a diferença entre a paixão e o amor? É o tempo de validade. A esfuziante alegria da torcida de futebol acaba num instante em furiosas vaias. A louca ternura dos namorados desvanece igual as rosas frescas colhidas do jardim. A ciência explica: A paixão mexe nos neurônios igual às drogas e influencia em atitudes irrefletidas. Por isso os crimes passionais. O lado bom deste ardor humano é que a vida sem paixão perde a graça semelhante à comida sem sal, pimenta, alho, cebola... Por isto a necessidade do tempero, do equilíbrio, da sensatez. E aí entra o amor. Porque amor é razão. Quando nos apaixonamos pela Copa no Brasil faltou-nos a razão - o amor por aqueles que padecem nos hospitais, nas escolas, nas cidades violentas e confusas. É claro, estamos agora enamorados, em lua de mel. Mas quem vai pagar a conta da festa do casamento?

Em contrapartida, a Bíblia fala que o amor é paciente e bondoso, não é ciumento, nem orgulho, vaidoso, grosseiro e egoísta. Diz que o amor não fica irritado, não guarda mágoas, não se alegra com a desgraça alheia, nunca desiste mas suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno (1 Coríntios 13). Naturalmente que isto não é humano. Mas é uma camiseta divina que pode ser vestida como a da seleção brasileira. Escreve Paulo: "Porque vocês foram batizados para ficarem unidos com Cristo e assim se revestiram com as qualidades do próprio Cristo" (Gálatas 3.27). Estas qualidades são as virtudes deste amor racional. E assim a fé - esta concedida pelo Espírito Santo - não depende das emoções, dos sentimentos, das experiências, dos milagres. Nem dos fracassos. Só depende do amor, do amor de Cristo. Ainda bem, porque se o amor de Cristo fosse pura paixão - igual ao amor de novela e de torcida - então nem adiantaria a fé. Pensando nisto tudo, estranho estes tempos de esperança na promissora tecnologia, enquanto as insensatas paixões crescem em pé de igualdade. É um mundo que precisa do Amor.

Marcos Schmidt - pastor luterano

terça-feira, 3 de junho de 2014

Programa Mar de Esperança - TVcom de Santos

10309342_588202441277165_4149338629842788222_nQue a paz de Cristo esteja com vocês!

É com muita alegria que venho contar-lhes a respeito de uma porta muito especial aberta por Deus para que possamos levar Cristo para milhares de pessoas na baixada Santista!

Em parceria com a Paróquia Anglicana de Santos, na pessoa do Rev. Leandro Campos, conseguimos gratuitamente espaço na TVcom de Santos, canal 11 da net digital e 18 analógico, para apresentar programa cristão de segunda à sexta, em dois horários, 7h e 18h.

Decidimos chamar esse programa de “Mar de Esperança” tendo como objetivo apresentar a Cristo como a esperança segura e verdadeira que vem a nós de forma abundante, assim como é o mar. Obviamente que o mar também faz referência ao lugar onde estamos, o litoral paulista.

Além do apoio do Distrito Paulista e da Congregação da Paz de São Vicente, firmamos parceria com a Hora Luterana que patrocina 10 livretes diários com temas diversos, os quais são oferecidos a cada programa.

O programa pode ser visto pela internet em ambos os horários através do link http://www.tvcomsantos.com/Portal/home.htm. Em breve iremos disponibilizar um canal no youtube, um blog e uma página no facebook a fim de facilitar que mais pessoas tenham acesso ao programa.

Estamos muito agradecidos a Deus por essa oportunidade. Que a verdadeira esperança seja levada a muitas pessoas, trazendo consolo e vida em Cristo Jesus!

Por fim, gostaríamos que vocês divulgassem esse projeto em seus blogs e redes sociais a fim de que mais pessoas sejam alcançadas pelo evangelho!

Grato por sua atenção, despeço-me rogando as bênçãos de Deus sobre o trabalho de todos vocês!

Em Cristo,

Pr. Otávio Schlender.

Congregação da Paz de São Vicente, SP.