quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Deus ainda ouve nossas canções e ainda assiste nossas festas religiosas?

showAté parece loucura questionar algo assim, não é mesmo? Especialmente porque sempre que realizamos um evento religioso o fazemos com o intuito de ser para Deus. Quando cantamos uma música, sempre anunciamos que é para Ti Senhor.

Mas antes de tentar responder a esta questão, é interessante verificar se na história do povo de Deus, existe alguma situação parecida. E para nossa surpresa, nem precisamos ir muito longe, quando olhamos para o profeta Amós, veja o que encontramos:

O Senhor diz ao seu povo: - Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões solenes.

Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas. (Am 5.21,23).

E antes que você diga: “Da minha canção Deus vai gostar, pois eu também não gosto de harpa, mas de teclado, guitarra, violino, contrabaixo, etc”. Entenda que o problema não era com o instrumento musical. Mas sim com os ouvidos do povo, suas canções eram tão altas e suas festas tão animadas e “religiosas” que impediam o povo de ouvir outros sons.

Sua falsa religiosidade e seu desejo de mostrar seus talentos deixaram o povo de Deus cego e surdo ao grito dos necessitados e das necessidades dos excluídos. E quando isso acontece Deus é claro em dizer: Eu odeio, eu detesto... Ou seja, não basta louvar ao Senhor com belas canções se não conseguimos ouvir a voz desafinada do necessitado. Não basta realizar grandes comemorações em nome de Deus, se não temos amor e preocupação com os excluídos e maltrapilhos da vida.

Diante disso, volto a perguntar:

Deus ainda ouve nossas canções e ainda assiste nossas festas religiosas?

Não se preocupe com a qualidade dos instrumentos musicais usados, nem com a quantidade de “bênçãos” que a festa tem proporcionado. Deus quer ouvir outros sons. Ele quer que seu povo hoje, faça barulho diante da injustiça, que cante alto o descaso com o pobre e excluído. Que se reúna para viver e incentivar a honestidade. Deus quer ouvir a nossa voz dizendo: “Pode contar comigo, jamais lhe deixarei”, “não importa quanto vou ganhar, este negócio é roubo”, “não aceito esta proposta, não posso ser desonesto com meus colegas”, “filho, vá lá e devolva isso”, “filha respeite seu professor”.

Lembre-se, que Deus não precisa do nosso louvor e nem das nossas festas, os passarinhos e outros animais se encarregam disso com uma afinação e organização muito melhor do que a nossa. O que Deus quer é que “haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não pára de correr". (Am 5.24).

Oremos para que o som dos pregos que prenderam Jesus Cristo na cruz do calvário, nos levem a perceber sua misericórdia, seu amor e seu perdão para com todos. E inundados pela sua maneira de viver a vida, possamos entoar belas canções compostas pelo sorriso e pela gratidão dos que foram ajudados e protegidos pela Igreja de Jesus. Assim teremos Deus emocionado com nossas canções e ansioso para estar com a gente em nosso próximo encontro.

Carlos Kracke – Pastor da Congregação E. Luterana “Bom Pastor” de Blumenau

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A estrela d'alva

38247342_640A estrela d'alva inspira dois tipos de alegria. Em 1891, Henry Maxwell Wright compôs um hino nas palavras: "Estrela d'alva, Cristo Jesus, Sol da justiça, do mundo a luz! As densas trevas vem dissipar e nossas almas iluminar". Em 1938, João de Barros e Noel Rosa compuseram "Pastorinhas": "A estrela d'alva no céu desponta, e a lua anda tonta com tamanho esplendor. E as pastorinhas, pra consolo da lua vão cantando na rua, lindos versos de amor". É possível um só tema inspirar coisas tão diferentes? Sim, em quase tudo! Na Bíblia, Jesus é comparado com esta estrela matutina, tanto que o próprio rei dos cristãos afirma: "Eu, Jesus, sou o famoso descendente do rei Davi. Sou a brilhante estrela da manhã" (Apocalipse 22.16). Na festa do rei Momo, a estrela d'alva simboliza as mulheres do Carnaval.

Esta estrela, na verdade, é o planeta Vênus, nome para celebrar a deusa romana do amor erótico, que na mitologia grega é atribuído à deusa Afrodite. Tanto que o culto a essa divindade na Grécia antiga era chamado de "afrodisíaco" onde as sacerdotisas prostituíam-se nos templos para que os adoradores tivessem contato com os deuses. Foi nesse contexto licencioso que o apóstolo escreveu: "Eles têm prazer em satisfazer em pleno dia os seus desejos imorais (...) Não podem ver uma mulher sem a desejarem, e o seu apetite pelo pecado nunca fica satisfeito" (2 Pedro 2.13,14). Ao falar da adoração que leva a Deus, ele aponta para Jesus e afirma: "Vocês fazem bem em prestar atenção nessa mensagem. Pois ela é como uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça e a luz da estrela da manhã brilhe no coração de vocês" (2 Pedro 1.19).

Que coisa intrigante! A radiante estrela do amanhecer, de forma tão contraditória, lembra o amor que não é amor, mas desilusão de uma tragédia grega. E lembra o que disse Jesus: "Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejas as coisas boas que vocês fazem" (Mateus 5.16).  Tudo depende da inspiração!

Marcos Schmidt - pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

27 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Morte não tem mãos

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ESBANJANDO [A] ÁGUA

aguaNada como não ter água na torneira e tomar alguns banhos de caneca para lembrar-se – na marra – da importância que tem a água. Claro, nada ainda comparado àquelas pessoas no sertão nordestino, como Dona Delmindi, de Santa Cruz da Venerada, no Pernambuco, que vive sem água na torneira todos os dias, busca da cisterna e tem de se virar com 22 litros de água por dia – só para ter uma ideia, um banho rápido de chuveiro consome uns 50 litros.

Mas o que mais incomoda, em meio à falta de chuva e ao racionamento de água, é a falta de cidadania, o desrespeito pelo bem coletivo. Os meios de comunicação são exaustivos, apontando para a necessidade de evitar o desperdício. Basta uma volta e vê-se gente lavando calçada com água potável, enquanto outros, a poucos metros, precisam chamar caminhão-pipa. E há quem, inquirido, ainda se ofende!

É a velha e pecaminosa ética individualista do “está bom para mim, eu tenho, o resto que se dane”. Essa é a lógica por trás do trabalho escravo, do capitalismo, da corrupção, de relacionamentos fracassados. Nada irá funcionar com amor dessa maneira. Um círculo vicioso que deixa as pessoas cada vez mais enclausuradas por um muro sem conseguir enxergar quem está à volta ou, pelo menos, ao lado.

Este fenômeno egocêntrico também precisa ser desmoronado quando o assunto é o evangelho. É o que nos lembra o período litúrgico da “Epifania” – que significa revelação, manifestação –, onde a ênfase está no Jesus revelado como Salvador para todos os povos, sem acepção de pessoas. E aí se começa a pensar em termos de “nós”, não de “eu”.

Nada mais justo, nessas horas, do que lembrar daquela mulher que nem o nome sabemos, mas que se preocupou em não ficar com água apenas para si. A história está no evangelho de João, capítulo 4. A mulher, que era de Samaria, região de conflito com os judeus, fora ao poço tirar água. Ali foi surpreendida por um pedido de Jesus: “Dê-me um pouco de água”. Ela estranhou o fato de um judeu falar com uma samaritana. Mesmo assim, um interessante diálogo foi iniciado, até que Jesus declarou: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”.

Daí o pedido da samaritana: “Senhor, dê-me dessa água!” Ela sabia que Deus enviaria o Messias, o Cristo, o Salvador. E Jesus abre o jogo com ela: “Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você”.

Essa conversa poderia ter relaxado o coração daquela mulher a exemplo do “está bom para mim, eu conheço o Messias, o resto que se dane”. Mas não. Ela não guardou essa água apenas para si. Levou-a adiante, ao seu povoado, ao seu povo, seus conhecidos. E o evangelista João confirma: “Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus por causa do testemunho dado pela mulher”.

Na sequidão de nossos dias em que muitos morrem com corações áridos, sem conhecer Jesus, chama a atenção que muitos não estão nem aí e preferem esconder Jesus egoisticamente.

Não caiamos nessa falta de cidadania.

Até porque Jesus, infinitamente mais importante que a água da torneira, também diz respeito ao bem coletivo – só que é para ser esbanjado.

P. Julio Jandt - Igreja Evangélica Reformada de Itararé

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

FICA A DICA/TOQUE DE VIDA: Relacionamentos descartáveis

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Nesta semana ouvi um pedido de casamento! Foi ao vivo, num programa de rádio. A ligação foi feita para a namorada com o pedido: casa comigo? A resposta, para o alívio de todos, foi: sim, caso sim!

Vivemos em tempos que pedidos de casamento são artigos de luxo, raríssimos. Não que não haja amor e a vontade de construir uma família. O que falta é o compromisso e comprometimento. O costume é “juntar os trapos e vamos ver no que vai dar”. A era descartável parece que rege até mesmo os relacionamentos entre homem e mulher. Você é útil enquanto agradar ou causar prazer. Quando os problemas aparecerem, a barriga crescer ou a celulite aumentar, então já estará na hora de descartar e adquirir uma outra pessoa que, aliás, logo também vai tornar-se descartável. Assim tem sido com boa parte daqueles que se unem debaixo do mesmo teto sem o pedido de casamento, sem o compromisso firmado perante autoridades civis e perante Deus.

Jesus fala desta união de um jeito diferente: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa. Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu” (Mateus 19.5-6). Jesus fala do casamento como uma união comprometida, do início ao fim. Um pouco diferente do que vemos ao nosso redor! Marido e mulher não são descartáveis, mas são companheiros que Deus nos deu para o resto da vida. Juntos, marido e mulher constroem um lar, uma história de vida, uma família reunida ao redor da mesa. Nada deve separar esta união, mas tudo deve servir para aproximar o casal de Deus.

Então fica a dica: nestes tempos de muitos ajuntamentos instáveis, pedido de casamento é artigo de luxo. É preciso aplaudir aqueles que buscam a união civil e religiosa, aqueles que estão comprometidos na formação de uma nova família. Nunca é tarde para isto acontecer. A Igreja Luterana está sempre de portas abertas para aconselhar, orientar e lutar juntos por casais que não querem um relacionamento descartável, mas sim um relacionamento baseado no amor, na compreensão, no perdão e no simples envelhecer juntos.

Pastor Bruno A. Krüger Serves

www.ielbnovocabrais.com.br

Coluna Fica a Dica, Jornal Folha de Candelária

Coluna Toque de Vida, Jornal Cidades.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A dívida dos mensaleiros

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, afirmou que a campanha das doações para pagar a dívida dos condenados do Mensalão sabotam e ridicularizam a execução da pena. O ministro também levanta suspeitas sobre a origem do dinheiro arrecadado. Como aconteceu nas campanhas anteriores que ajudaram três condenados, as atuais doações para José Dirceu pretendem levantar R$ 971.128,92, valor da multa. No entanto, segundo Mendes, a Constituição ordena que o cumprimento da pena é individual e intransferível.

E agora, quem tem razão? É justo que os mensaleiros condenados recebam de outros aquilo que eles próprios devem pagar? O assunto é polêmico, envolve questões políticas, jurídicas, éticas, morais. Sem entrar no mérito da questão, isto lembra outro tema controverso, este no campo religioso. Aliás, é preciso dizer que a única religião que afirma que a justiça divina é feita sem que o condenado pague pelo crime que cometeu, é a cristã. Todas as outras crenças pregam exatamente o que o ministro do STF defende: o cumprimento da pena é individual e intransferível.

A Bíblia afirma que Deus mudou a lógica e promoveu uma doação, uma vaquinha. O termo exato é bode expiatório (Levítico 9). Ao explicar esses sacrifícios do Antigo Testamento, o livro de Hebreus lembra que tudo isto simbolizava Cristo Jesus, "oferecido uma só vez em sacrifício , para tirar os pecados de muitas pessoas" (9.28). O apóstolo Paulo complementa que foi desta forma que "Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz" (Colossenses 2.13,14).

Loucura! (1 Coríntios 1.18). Esta é a palavra bíblica para expressar a anulação do débito espiritual na conta dos seres humanos, "que parece ser a fraqueza de Deus" (1.250. Mas, com uma ressalva: o réu precisa reconhecer o erro para que o perdão seja individual e transferível.

Marcos Schmidt - pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

20 de fevereiro de 2014

2013 - CPT 18 - Simbologia

CapturarVivemos cercados por símbolos, sinais e marcas que possuem significados e comunicam algum conteúdo. Saiba mais sobre os símbolos e a simbologia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Escolinha Bíblica (Sábado Alegre)–15/02

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Mutirão de Limpeza

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

“Não dá nada!?”

214645_v2Preocupa-me muito o espírito do “não dá nada” que tem crescido em nossa sociedade.

Um “racha” entre dois jovens de 19 anos ocasionou a morte de uma mulher grávida que não tinha nada haver com a corrida de carros que os dois irresponsáveis travavam no município de Alvorada, RS.

O fato por si só já é uma tragédia. Mas desesperador foi ouvir o delegado dizer que depois de serem pegos e retidos, ambos os jovens “riam” da situação. Este é o ponto que quero me deter. Eles “riam” da situação num evidente espírito de “não dá nada”.

Se as gerações anteriores sofreram ajoelhando sobre o milho e estendendo a mão a palmatória, penso que estamos começando a sofrer como sociedade, devido à ausência de disciplina. Obviamente nenhum extremo é positivo. Mas a falta de disciplina talvez seja mais catastrófica que o excesso.

O espírito do “não dá nada” tem sido alimentado pelo sistema educacional que privilegia os irresponsáveis, que alimenta os indisciplinados e que favorece os preguiçosos. Não estou aqui clamando pela volta dos milhos atrás da porta. Não defendo o uso da palmatória. Porém, confesso que tenho mais medo desta política de indisciplina, desta educação do tanto faz chegar na hora ou não, destas avaliações onde pouco ou nada precisa estudar, porque sempre terá uma nova chance, este jeito de educar onde para reprovar necessita-se de muito esforço.

Percebo que a filosofia de educação é bem intencionada e tem um olhar diferenciado e misericordioso para com os que têm dificuldade de aprendizado. Louvo esse olhar. Porém eles não podem virar regra para todos, porque senão nivelaremos todos por baixo e jamais teremos um serviço técnico de qualidade que permitam o avanço da nação. Cada vez mais teremos profissionais medíocres. A consequência já está aí: obras inacabadas, prazos que nunca são cumpridos e serviços públicos bem amadores.

No sentido espiritual, confundimos a graça e a misericórdia de Jesus com esse espírito do “não dá nada”. Algo do tipo: posso pecar à vontade porque Jesus perdoa. Dietrich Bonhoeffer teceu a expressão “graça barata” para aqueles pecam deliberadamente. Certamente não há perdão para esses. Não porque Jesus não os possa perdoar, mas sim porque eles amam e servem ao pecado. Quanto aos verdadeiramente arrependidos, aqueles de coração quebrantado, a estes Deus se aproxima e perdoa. (Sl 34.18).

Igualmente devemos lembrar que a graça e o perdão de Jesus custaram caro. Àqueles que acham que “não dá nada”, devem lembrar que o precioso sangue de Jesus foi derramado por nós, pois assim estava estabelecido para que todos pudessem saber que o pecado custa caro e que o próprio Deus não aprova este espírito que zomba e se ri diante das tragédias.

Pastor Ismar L. Pinz – 12.02.2014

Comunidade Luterana Cristo Redentor

Três Vendas, Pelotas, RS

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Elogie seu filho do jeito certo!

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“Na vida não há prêmios nem castigos. Somente consequência”
Elogie o esforço, não a inteligência.
Elogie do jeito certo.

Recentemente, um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.

O grupo A foi elogiado quanto à inteligência.. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” …  e outros elogios à capacidade de cada criança.

O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ,  e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.

Elogio

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa… As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.

A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “Parabéns, meu filho, por ter dito a verdade apesar de estar com medo… você é ético”, “Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram… você é solidária”, “Isso mesmo, filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é, amor”, “Acho você muito esperto, meu filho”, “Como você é charmoso”, “Que cabelo lindo”, “Seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, de copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

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Fonte; http://www.justrealmoms.com.br/elogie-seu-filho-do-jeito-certo/

MARCOS MEIER é mestre em Educação, psicólogo, escritor e palestrante.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A epifania do ódio

f_230546A morte do cinegrafista Santiago não apenas sublinha a violência que toma conta da sociedade, mas, ironicamente, também revela pelas lentes das câmeras o que o jornalista sempre fez: mostrar a desgraça humana. Mas isto não é de hoje. "Havia violência por toda a parte" (Gênesis 6.11), diz a Bíblia pelas precisas lentes de seu documentário. Portanto, nada de novo a não ser as imagens da tecnologia.

O velho assunto também é manchete nas prédicas das igrejas que têm em comum textos bíblicos nos cultos e missas. Neste período de Epifania (que significa revelação) as leituras do Evangelho são o famoso Sermão da Montanha proferido por Jesus. Sem máscaras e rojões, o Filho de Deus anunciou: "Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: 'Não mate. Quem matar será julgado'. Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado" (Mateus 5.21,22).  O quê? Já não tem juiz nem cadeia suficiente para tanto criminoso? Onde Jesus estava com a cabeça? Julgar e condenar também os raivosos?

É comum a conversa: "Eu sou uma pessoa boa, não mato, não roubo, cumpro com meus deveres.". Grande coisa, diria Jesus. Em todo o sermão, ele faz um exame do coração humano e mostra o diagnóstico de uma doença terminal. Ao ordenar "amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês" (5.44), o Médico dos médicos interna todos na UTI, e prescreve a medicação: "Sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu" (5.48). Como? Ser perfeito? E agora? Está na cara, ou no coração, que estamos enrascados. E ainda tem gente que pensa: - Vou fazer caridade, dar dinheiro à igreja, fazer sacrifícios ou qualquer outra coisa. Esforço perdido. É preciso ser perfeito na conta de Deus "porque quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos" (Tiago 2.10).

Seria a morte certa se não fosse a perfeição da vida de Jesus - a primeira doação de coração. Uma nova vida que transforma o ódio em amor. É disto que o mundo precisa, a Paz na essência.

Marcos Schmidt - pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O FACEBOOK E A REDE DE INVEJA REAL

Facebook-version-of-you_20111117-04Quando olhamos os perfis de nossos amigos e conhecidos no Facebook, não parece que eles são mais felizes do que nós?

Há um ano foi publicada uma pesquisa feita pela Universidade Humboldt em conjunto com a Universidade Técnica de Darmstadt, ambas da Alemanha, que aponta que um em cada três usuários assíduos do Facebook se declara frustrado e triste imediatamente após se desconectar da rede. Para cerca de 30% dos 584 entrevistados, o principal motivo do desgosto é a sensação de que os amigos virtuais levam uma vida melhor que a sua.

Não entendo do assunto – nem mesmo tenho um perfil no face (digo aos meus amigos que, por outro lado, tenho colocado minha face em muitos books) – mas a verdade é que, ao melhor estilo “selecionar-copiar-colar”, exibe-se apenas o melhor. Por isso a inveja está no topo do desgosto, seguido da frustração de não receber atenção e, por fim, do sentimento de solidão.

Segundo a autora da pesquisa, Hanna Krasnova, é natural que, num ambiente de supervalorização de conquistas pessoais, as pessoas passem o tempo todo se comparando umas às outras. Muitos permanecem horas online, mas interagem pouco com os amigos virtuais. Veem suas fotos de festas, viagens, eventos especiais e acabam se sentindo excluídos. Essa frustração os deixa desmotivados a sair de casa e os prende ainda mais ao mundo virtual. Aí forma-se o ciclo da rede de inveja. E inveja real.

Estou longe de “negativar” o Facebook. Ele tem sido útil para milhões. Tem gente que o sabe usar para crescimento, para o bem de outros. Há quem o use, por exemplo, para falar de Jesus.

Mas, para não ficar invejoso ou deprimido, a primeira coisa a perceber é que os perfis nos dão uma imagem apenas virtual dos nossos amigos e conhecidos. Porque essas pessoas por trás dos perfis são pessoas de carne e osso, com ocupações reais, problemas reais, dúvidas reais e com momentos não tão felizes igualmente reais.

Então, curta o Facebook, mas viva uma vida real. Camas não são arrumadas com um clique de mouse. Famintos não são alimentados apenas com um “curtir”. Lembre-se e valorize as pessoas que estão à sua volta e demonstre na prática o amor que você declara virtualmente.

E, o mais importante, procure viver de forma real uma vida com o Deus que é real, com o Deus que se fez presente, em carne e osso, na pessoa de Jesus Cristo. Um Deus real que nos amou tão profundamente a ponto de derramar sangue real para nos dar uma identidade real – em dois sentidos: uma identidade verdadeira e uma identidade de “filho do Rei”.

Isso quer dizer que a presença de Deus não é fantasmagórica, quimérica, fictícia. Deus se fez conosco e assim permanece. Sua voz pode ser ouvida, pois sua Palavra pode ser acessada a todo o instante. E podemos conversar com Ele sempre que quisermos. E na Santa Ceia podemos senti-lo de forma ainda mais plena e presente.

Esse Deus real o chama para viver a sua fé na prática, desempenhando sua vocação com amor cristão, de forma relacional. Onde não sobra espaço para inveja, frustração ou solidão.

Pelo contrário, aí forma-se o ciclo da rede real da fé, da esperança e do amor.

P. Julio Jandt - Igreja Evangélica Reformada de Itararé

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O PONTO ESCURO

pontonero1Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria. O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto preto no meio da folha.
O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse:
- Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto preto tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Após ler todas, a sala em silencio, ele disse:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto preto.
Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos pretos.
A vida é um presente de DEUS dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre.
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto preto. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos pretos são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente. Pense nisso. Tire os olhos dos pontos negros da sua vida e também da vida do seu próximo. Aproveite cada benção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode
durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer. Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!!!

Um abraço e que Deus te abençoe sempre.
Pastor Ari Schulz
Pastoral do CEULP/ULBRA

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

“Loucura ou Genialidade?”

Por Elvio Figur

loucuraA Loucura, conforme a Psicologia, é “uma condição da mente humana e é caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade”.

Algumas frases célebres a respeito da Loucura;

“Louco (adjetivo): afetado por um alto grau de independência intelectual” (Ambrose Bierce).

‘A loucura pode aparecer como uma consequência da capacidade genial do indivíduo’ (Arthur Schopenhauer).

“Como bem disse o sábio Mêmnon, eu não conheço nada tão louco quanto um grupo de sábios” (Jean-Jacques Rousseau).

“O lugar onde o otimismo floresce melhor é o asilo de loucos” (Havelok Ellis).

“O amor é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios” (Samuel Johnson).

“Há uma fina linha entre genialidade e loucura. Eu apaguei essa linha” (Oscar Levant).

Se, para a ciência, loucura é uma doença, para alguns pensadores com ‘alto grau de independência intelectual’, a mesma palavra tem outros significados. Para estes, ‘a loucura pode aparecer como uma consequência da sua capacidade genial’.

Pensando assim, Jesus Cristo, Paulo, o apóstolo, e outros, estão entre estes que, por sua genialidade, defendem ‘pensamentos considerados anormais pela sociedade’. C. S. Lewis vai mais ou menos nessa direção quando escreve que, “ou esse homem era, e é, o filho de Deus, ou não passa de um louco”.

Veja algumas ideias ‘loucas’ de Jesus; “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres...”; “Felizes as pessoas que choram...”; “Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus...”; “Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores.” (Mateus 5. 3, 4, 10, 11). E, a ‘mais louca’ das ideias defendidas pelo carpinteiro de Nazaré é essa; “Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna.” (Jo 3.14-15).

Paulo, aquele que foi barrado em sua obstinada viagem a Damasco onde pretendia combater a expansão dessas ‘loucuras’, mais tarde escreveu; “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Então, o que poderão dizer os sábios e os instruídos? O que vão dizer os grandes oradores deste mundo? Deus tem mostrado que a sabedoria deste mundo é loucura. Pois Deus, na sua sabedoria, não deixou que os seres humanos o conhecessem por meio da sabedoria deles. Pelo contrário, resolveu salvar aqueles que creem e fez isso por meio da mensagem que anunciamos, a qual é chamada de ‘louca’. Os judeus pedem milagres como prova, e os não-judeus procuram a sabedoria. Mas nós anunciamos o Cristo crucificado — uma mensagem que para os judeus é ofensa e para os não-judeus é loucura.” (1 Coríntios 1.18, 20-23).

‘Loucos’, portanto, para a sabedoria dos seres humanos, são aqueles que esperam que o Cristo crucificado lhes traga a verdadeira Felicidade Eterna. Sendo assim, prefiro ser um destes ‘loucos otimistas’, como diria Havelok Ellis, pois “... aquilo que parece ser a loucura de Deus é mais sábio do que a sabedoria humana, e aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana” (1 Coríntios 1.25).

Se, como disse Samuel Johnson, ‘O amor é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios’, a ‘Loucura de Deus’ é uma loucura de amor. E isso, “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A ‘fina linha entre a genialidade e a loucura foi apagada’, pois, da ‘Genial loucura de Deus’, pela fé no Cristo Crucificado, temos a Felicidade Eterna.

Já viu uma mensagem mais Louca, digo, Genial do que essa?

Eu também não!

 

 

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(Imagem Fernando Passoa; kdfrases.com)

(Imagem topo; wallpaper4god.com)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Escândalos...

229283Causou espanto para alguns. Escândalo para outros. Para outros ainda, era algo previsível e até esperado.
No ultimo capítulo da novela das 9, exibido na noite desta sexta-feira, foi exibida a cena do primeiro beijo entre pessoas do mesmo sexo em um canal aberto de televisão.
É um tema bastante polêmico e difícil de tratar, uma vez que ideias e opiniões a respeito podem ser mal interpretadas. Mesmo assim, será o assunto de conversa entre muitas pessoas por este país inteiro.
Como cristãos, também somos, por vezes, desafiados a emitir a nossa opinião, embora todos já saibam que a opinião de um cristão, que tem sua vida orientada pela Palavra de Deus, seja contrária ao apresentado.
O apostolo Paulo fala na carta aos Efésios, capítulo 5: “Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas para a luz. Pois é vergonhoso até falar sobre o que essas pessoas fazem em segredo.(Vs. 1,3, 11,12)
Se o apóstolo Paulo faz essa recomendação a respeito de coisas sigilosas, quanto mais quando é público e notório.
A recomendação do apóstolo é de não ter participação em coisas que pertencem à escuridão, ou seja, não são da vontade de Deus. O assistir, dar audiência, razão de existirem programas como as telenovelas e outros programas de baixa qualidade, de certa forma, também significa participar.
Não queremos, com isso, dizer que cristão não deve assistir televisão. De forma alguma estamos afirmando isso. No entanto, não é novidade nenhuma que vários programas televisivos apresentam conteúdo inadequado, não apenas para crianças e adolescentes, mas para pessoas de todas as idades, uma vez que não trazem benefício ou vantagem alguma para quem assiste.
Também não é novidade que os valores éticos e morais cristãos são constantemente atacados, deturpados e apresentados como ultrapassados. Os cristãos, a Igreja cristã, são taxados de preconceituosos, radicais, retrógrados. Motivo de deboche.
Mas a perseguição aos cristãos não deveria ser surpresa para ninguém, uma vez que o próprio Jesus já havia predito que isto aconteceria. Em Mt. 5.11, Jesus diz: “Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo o tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem felizes e alegres, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês”.
Assim, com esta promessa e garantia de Jesus, o cristão pode e deve, não apenas ter sua posição definida, mas também estar disposto a sustentá-la .
Não apenas com palavras e argumentos, mas especialmente com a sua vida. Vivendo uma vida cristã autêntica e verdadeira, mostrando a sua fé em sua maneira de agir, falar e se relacionar com todas as pessoas. Como diz Paulo na carta aos Efésios: “Procurem descobrir quais são as coisas que agradam o Senhor”. (Ef. 5.10). “ Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios.” (v.15)
Oração:
Senhor Jesus. Tu alertaste que a tua igreja e teus discípulos seriam perseguidos e afrontados. Quando vivemos dias assim, suplicamos que nos fortaleças na fé, nos dê firmeza e convicção, coragem e força para vivermos a nossa fé e a testemunharmos em toda a nossa vida. Amém.

(P. Samuel Volter)