no programa Está Escrito Adoração, da TV Novo Tempo. A música faz parte do CD Duetos Vol.3, da gravadora Novo Tempo.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
EDUCAÇÃO E EDUCADORES VALORIZADOS
Em uma segunda-feira chuvosa, remexia papéis antigos quando me deparei com duas medalhas. Elas me fizeram pensar no professor que, há 20 anos atrás, me dera a primeira chance de jogar no time da escola. Não resisti, cavouquei seu telefone na internet e liguei. Não sabia se ele ainda lembrava de mim, mas queria expressar-lhe minha gratidão.
A mesma voz, o mesmo jeito interiorano, a mesma humildade... que saudade! A certa altura da conversa, ele disse que já estava se aposentando. E concluiu: “Mas vou continuar trabalhando. Não dá para ficar parado”.
Essa é uma necessidade do corpo, da cabeça e, no caso dos professores do Brasil, também do bolso.
É o que mostra um estudo recente: os professores brasileiros em escolas de Ensino Fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo. São Paulo é o estado que melhor paga, e ainda assim equivale a 10% do que ganha um professor na Suíça. Na Coreia do Sul, os salários médios de professores são 121% superiores à média nacional.
Não é à toa, portanto, esse grito também pela educação no Brasil. Um cálculo simples indica que o Brasil gastaria R$ 25,277 bilhões para construir e equipar pré-escolas e escolas capazes de matricular todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos até 2016. E apenas com a Copa do Mundo se gastou R$ 28 bilhões! Nada contra o futebol, mas tudo a favor da educação.
Isso nos faz pensar onde estamos e aonde queremos chegar. Que presente estamos oferecendo às nossas crianças? Que condições de vida estamos dando àqueles que são responsáveis por ensinarem os nossos filhos? Que futuro reservamos a uma nação que investe mais em política do que em educação?
Se a falta de instrução por si só já traz tantos transtornos, imagine a falta de instrução naquela que é a verdade para a vida eterna: a Bíblia. No tempo do profeta Oseias, Deus disse: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oseias 4.6). E a culpa era dos sacerdotes. Não se aprofundaram na Palavra de Deus e já não instruíam o povo. Resultado: a destruição do povo. Um provérbio parecido dito também pelo sábio Salomão: “Não havendo profecia, o povo se corrompe” (Provérbios 29.18).
Isso também nos faz pensar na igreja de hoje e de amanhã. Os escândalos proporcionados por aqueles que se dizem “pastores” e por “igrejas” que não passam de empresas de chantagem e extorsão devem-se (e muito!) à falta de instrução – falsos mestres querendo ensinar, e discípulos que se satisfazem com qualquer tipo de ensino.
“Portanto... guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, lembra oportunamente o apóstolo (2 Pedro 3.17-18).
Eu sei, não é Dia dos Professores, mas... que tal se começássemos lembrando de nossos mestres em oração e pedindo a bênção de Deus pelas suas vidas? Ou, se for possível, que tal um telefonema, um abraço, um aperto de mão que mostre a nossa gratidão por eles? É como disse Martinho Lutero: “A Deus, aos pais e aos mestres nunca se poderá agradecer e recompensar de modo suficiente”.
P. Julio Jandt - Igreja Evangélica Reformada de Itararé
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Sal e Luz nas Manifestações
Jesus afirmou que os cristãos são Sal e Luz para o mundo. Ele também disse que se o sal perde seu sabor, não serve para mais nada, apenas para ser jogado fora e pisoteado pelos homens. Jesus disse que ninguém acende uma lamparina para deixar embaixo da cama ou da mesa, mas em lugar próprio. (Mt 5.13-14).
Martin Luther King teria dito que não se preocupava com o grito e o barulho dos maus, mas sim com o silêncio dos bons. Pensando nisso afirmo que, quando pessoas “boas” se movimentam e clamam por justiça, precisamos perceber isso como um bom sinal.
Por outro lado, não podemos jogar nossas incoerências para baixo do tapete; pois é bem verdade que a corrupção que denunciamos “lá” pode estar bem “ali”, ao nosso lado! E acredito que nem mesmo preciso citar as corrupções nossas de cada dia, para provar que não é exclusividade do meio político.
Jesus perguntou: “Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?” (Mt 7.3)
Bill Gates teria dito em um discurso de formatura: “Vocês jovens, que querem mudar e melhorar o mundo, comecem arrumando o seu quarto!”
Para mudar o país, para mudar o mundo, continuemos clamando por justiça, mas não somente isso. É preciso viver de forma que nossos pensamentos, palavras e ações sejam constantes “manifestações” de honestidade, começando em nossa casa, em nossa rua, em nosso bairro. Afinal, um sal insípido não pode temperar e conservar os alimentos, uma lamparina embaixo da cama, não ilumina nada!
Se estivermos realmente cheios das incoerências de um país onde muitos nadam em rios de ouro enquanto outros se afogam na miséria, então, olhemos bem para a maneira como administramos nosso dinheiro, para a maneira como usamos nosso tempo e com sinceridade vamos assumir nossas incoerências, para que com a força do perdão, Jesus nos habilite a vivermos melhor, para só então construirmos um mundo melhor.
O mundo melhor não está nos padrões da FIFA, mas segundo o amor e a graça de Jesus, o único que agiu em completa coerência e amor e que fez uma “manifestação pacífica” ao carregar a sua cruz nas ruas de Jerusalém até o Gólgota e diante do vandalismo e da violência dos que lhe afrontavam e cuspiam disse: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”. (Lc 23.34).
Os corruptos conseguiram um Judas para prender Jesus. Os discípulos o abandonaram. Os vândalos gritaram em seu ouvido e cuspiram nele. Os violentos o mataram! Mas ninguém conseguiu vencê-lo, porque Ele ressuscitou e efetivamente abriu as portas de um Reino de completa justiça, e sem nenhuma incoerência, um Reino que é entregue a todos os que nele creem. Assim Jesus não foi apenas pacífico, mas pacificador! Ele é o Príncipe da Paz.
Ismar Pinz
Comunidade Luterana Cristo Redentor.
26.07.2013 - Pelotas, RS.
domingo, 23 de junho de 2013
“Feliz a Nação cujo Deus é o SENHOR”
sábado, 22 de junho de 2013
Mensagem do Presidente - 109 anos IELB
PALAVRA DO PRESIDENTE DA IELB - IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL - SOBRE OS INÚMEROS MANIFESTOS QUE ESTÃO OCORRENDO PELO BRASIL:
"Estamos todos preocupados e sob forte impacto diante dos últimos acontecimentos e manifestações em todo nosso país. O grande número de manifestantes nas ruas nos traz admiração, mas também, nos leva a uma profunda reflexão.
A corrupção crescente e sem consequências sobre os que a praticam de forma aviltada e descarada, a falta de segurança, os problemas na área da saúde e da educação, enfim, o povo saturou-se, o povo não consegue mais conviver com o descaso e a impunidade e, por isso, grita, se manifesta e busca justiça, decência e honra.
Dentro desse cenário, não podemos concordar e nem compactuar com o vandalismo e extremismo, que, na verdade, foi e é praticada por um grupo pequeno de inconsequentes. O caminho não é com a violência, nem o vandalismo, pois, no final, nós mesmos temos que pagar a conta, pois é nosso patrimônio que é delapidado e atingido.
Chama a atenção que esse movimento não está encabeçado por uma cor partidária, pelo contrário, há um clamor para que seja isento, um movimento apolítico, direcionado a todos que nos governam e que deveriam zelar pelo bem estar do povo e não dos seus interesses mesquinhos e egoístas.
O grande batalhador pela justiça e pelos direitos humanos, Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas, sim, o silêncio dos bons.” Nesse sentido a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, apoia um movimento democrático, na luta pela moral, pela ética, pela justiça e pelo bem-estar do povo brasileiro, repudiando atos de violência e vandalismo, buscando sempre o caminho da paz e do amor.
Conclamamos o povo luterano para que inclua em suas orações nosso país. Peçamos a ajuda daquele que é Senhor sobre tudo e sobre todos. Coloquemos nossa vida e o destino do nosso país em suas mãos, pedindo para que Deus dê sabedoria, humildade, bom senso e atitude aos nossos governantes, no sentido de exercerem sua função com dignidade e responsabilidade, defendendo os interesses de um povo sofrido e carente, na busca da felicidade, da harmonia e do progresso.
O salmista disse, na Bíblia Sagrada: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor.” Salmo 33.12. Esse é o nosso desejo. Esse é o nosso sonho, um povo ligado ao seu Criador, amando e confiando em Cristo Jesus como seu Salvador, e deixando que o Espírito Santo possa agir em suas vidas e corações, através da Palavra de Deus e assim, respondendo a esse amor com uma vida digna, honrada, decente, honesta e carregada de amor".
Pela Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
Pastor Egon Kopereck - Presidente
sexta-feira, 21 de junho de 2013
IELB 109 anos
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil está completando 109 anos no próximo dia 34 de junho. Por isso, neste domingo, teremos um culto especial lembrando deste aniversário tão importante para os luteranso no Brasil.
No Vídeo abaixo há um breve relato da história da IELB;
domingo, 16 de junho de 2013
CPT 2013 - 08 - Ação Social
Programa Cristo Para Todos traz o tema 'Ação Social'.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Viver em amor – Dia dos namorados
“Quem acha uma esposa encontra a felicidade: recebeu uma bênção de Deus, o Senhor” (Pv 18.22).
Hoje é o dia dos namorados! Oportunamente esta mensagem tem por tema os relacionamentos. Avaliando o que acontece em nosso mundo, constatamos que os relacionamentos estão permeados de egoísmo. Vida comportada e ordeira é motivo de zombaria em todas as classes da sociedade. Mesmo aqueles que se dizem cristãos estão mais preocupados com os seus desejos e vontades do que com aquilo que foi estabelecido pelo Criador. Essas certamente são algumas razões pelas quais faz pouco sentido para a maioria das pessoas o que Salomão afirmou sobre a felicidade de se encontrar uma esposa como uma bênção de Deus (Pv 18.22).
Talvez hoje seja oportuno para você, que quer demonstrar o seu amor ao seu namorado ou namorada, esposo ou esposa, considerar e levar em conta também a vontade do nosso Deus Criador. Pois a vontade dele, de acordo com a revelação da Bíblia, é muito clara: Ele nos criou homens e mulheres e abençoa o relacionamento de um homem e uma mulher que, atraídos e motivados pelo amor, decidem casar e viver juntos durante todos os anos de suas vidas. E se isso parece difícil ou até impossível na nossa realidade, não é preciso desanimar e nem desacreditar o que foi estabelecido pelo nosso Criador.
Precisamos reconhecer nossas limitações e buscar conservar a vontade de Deus como soberana. E também nas dificuldades em nossos relacionamentos ele continuará sendo misericordioso. A sua misericórdia se revelou quando enviou Jesus Cristo para enfrentar sofrimento e morte, a fim de se reconciliar conosco. Por causa desse seu grande amor também é possível para nós viver em amor. Que o Senhor Deus eterno abençoe as amizades, o namoro e o casamento.
Oremos: Benigno Salvador, eis nossa petição: conduze em doce amor os teus filhos em união. Amém.
Pr. Egon Starosky
terça-feira, 11 de junho de 2013
Herói ou traidor
Para alguns ele é um herói, para outros um grande traidor. Edward Snowden, responsável por revelar o esquema de espionagem digital nos Estados Unidos, divide opiniões de seus compatriotas. Por entregar o próprio governo americano, um grande traidor da própria nação; por revelar um esquema que rouba toda a privacidade das pessoas, seja por telefone, ou internet, onde tudo o que se faz ou se diz fica gravado, é considerado um herói.
Estamos cercados por heróis e traidores, depende do lado que estamos. Do ponto de vista do Criador, onde somos “monitorados” dia e noite e nada escapa aos olhos de Deus (Jeremias 16.17), é certo dizer que ninguém está livre de um processo, que não há um justo sequer, afinal todos pecaram (Romanos 3.23). O esquema de monitoramento denunciado por Snowden pode apontar aquilo de mais secreto que fazemos e falamos, por isso o denunciante pode ser considerado um herói. Afinal, ninguém gosta de ter sua vida estampada e escancarada pelo que tem feito de mais secreto. Mas aquilo que está feito, dito e registrado já produz seus frutos, benção os maldição – e em muitas delas os próprios traidores somos nós.
Judas após entregar Jesus para seus perseguidores, achando que seria um herói e que com o suborno – entenda-se com mais dinheiro - seria feliz, logo percebeu que a traição aos seus causou um estrago enorme, afinal sua atitude assinou a sentença de morte de um inocente, o que levou ao desespero. Snowden é visto como um Judas, por entregar o esquema de monitoramento, especialmente segundo o governo americano contra ataques terroristas, onde milhares de “inocentes” morreriam.
Herói ou traidor, Snowden teve que deixar sua terra e fugir para Hong Kong de onde deu sua última entrevista. Para tudo tem-se um preço, não importa se é herói ou traidor, o que muda é a balança. Traição sem perdão leva a morte, assim Judas desesperado e sem arrependimento tirou sua própria vida. Se temos o que temer ou algo que não pode ser revelado, aquilo que fazemos as escondidas na escuridão, precisamos voltar à luz onde tudo é revelado e posto as claras: “Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão” (João 12.46). Grampos, provas e gravações podem revelar nosso lado mais sombrio e nos condenar por algo ali registrado, mas que necessariamente não seja uma ação e atitude atual, o que impede o perdão e leva a morte. Mesmo que as consequências de atos infames, do menor ao maior possam nos rondar, no super HD divino, pecado perdoado é apagado definitivamente do banco de dados e nunca mais acessado como prova para condenação(Miquéias 7.19). Pode ser os teus também. Pense nisso!
*É teólogo e pastor da Igreja Luterana em Maceió
segunda-feira, 10 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Quem é o pastor? - Dia do Pastor (10 de junho)
(Ivone Boechat)
O pastor é um homem especial, tem uma chamada especial; mas continua ser humano. Suas reações, por mais discretas, dirigidas ou reprimidas, revelam ao filho menos atento quando alguma coisa entra em estado de alerta, abatimento, ou crise. Como homem, o pastor tem a necessidade de desabafar e de trocar experiências com alguém sobre suas preocupações, provações, decisões. Ninguém melhor do que sua esposa para ouvi-lo e ajudar nos impasses. Acontece que a mulher do pastor é mãe e seu comportamento emocional se altera e isto se reflete nas relações do lar. Mais cedo ou mais tarde o elo de preocupações estará feito e todo o grupo vai perceber e pode sofrer; até calado, mas sofre. Aprendi, bem pequenina, como filha de pastor, que: “em boca fechada não entra mosca”; “quem muito fala, muito erra”. “quem muito fala dá bom dia a cavalo”. “o peixe morre pela boca”.
Como as pessoas se esquecem de que o pastor é mortal, sujeito a erros, fraquezas, angústias, tristezas! É filho de Deus, com missão especial no reino e precisa da misericórdia constante para exercer esse ministério. No mundo acadêmico o verbo é saber. No mundo artístico o verbo é criar. No capitalismo, o verbo é ter. No ministério pastoral, o verbo é ser. Ser ministro do Evangelho é um grande privilégio. O Apóstolo Paulo concluiu: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou...” I Co 15:10.
Pastores são obreiros segundo o coração de Deus, homens segundo o coração de Deus; são aqueles que têm uma consciência amadurecida da sua condição diante do Senhor e da obra que têm para realizar. O pastor é um profeta; é porta-voz de Deus. “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” Pv 29:18. Nunca duvidem, porque Deus mostra mais coisas ao pastor do que se imagina... Ele tem informações privilegiadas, vindas do céu, no tempo e no espaço. ”Ele é o anjo da igreja” Ap 2:8. “Com certeza o Senhor Deus não fará nada, sem antes revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” Amós 3:7.
O profeta Jeremias diz que “É Deus quem dá pastores ao povo”. O pastor não é um empregado da Igreja, é um servo exercendo o ministério recebido do céu, convocado por Deus. “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência” Jr 3:15. O dinheiro que gera o salário do pastor é de Deus; fruto do dízimo que as pessoas devolvem à Igreja. O patrão é o Senhor; é com o dinheiro dele que se sustenta a obra. A Igreja apenas administra e obedece ao que lhe foi ordenado: “...Digno é o obreiro do seu salário...”. Lc 10:7
O pastor é sentinela da verdade. Doa a quem doer: se Deus mandar, o pastor tem que pregar o que lhe foi ordenado. “Jamais deixei de anunciar todo o desígnio de Deus” At 20:27.
O pastor é um guardião do Evangelho e das doutrinas: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” Gl 1:10.
Com missão tão gloriosa e árdua a cumprir, os pastores se esforçam para agradar e sofrem quando percebem que a expectativa era maior e mais, muito mais. Os que exigem perfeição no trabalho do pastor (e são muitos), cobram e cobram, não deixando passar nada. Há até aqueles que falam mal da Igreja, do pastor, da denominação, de tudo, perto das crianças e depois vão procurar ajuda para entender as causas do desajuste espiritual dos seus filhos e dos filhos dos outros. Promovem encontro disto, daquilo e daquilo outro, tentando buscar recursos para ajustar a família. Causas de desajuste? Um deles, com certeza é o mau exemplo. Às vezes, não se compreende porque tantos jovens se afastam da Igreja e fogem dos crentes; não querem nem ouvir falar de Bíblia; de culto de oração; de escola bíblica; ...embora tenham sido pessoas educadas, desde bebês, num ambiente cristão, dia e noite, na Igreja e se decepcionaram.
O pastor é mensageiro de Deus, conselheiro, profeta, nosso irmão na fé, porém, não é super-homem. É humilde servo do Senhor, chamado para o cumprimento da missão. Há muito espinho na obra, pode-se garantir isto. Ele precisa do apoio, das orações, de cooperação para não fraquejar nem esmorecer nas tentações.
O pastor precisa preparar, por ano, no mínimo, mais de cento e cinquenta mensagens, só para o púlpito; mais ainda para os cultos fora da Igreja. Ele precisa ler e se atualizar, sempre, para não ficar repetitivo; a sua aparência deve estar ótima; o humor em nível altíssimo; a paciência deve ser inesgotável. Se errar, dificilmente será compreendido. Muitas pessoas, com muita experiência, perseguem os pastores, exigem deles a perfeição, desafiam e perturbam o ministério, em nome de um enorme zelo pelo Evangelho. Zelo pelo Evangelho seria adotar os princípios da ética cristã e contribuir para a valorização da obra da Igreja através do exemplo de sua vida espiritual, em crescimento, com muita discrição e muito zelo ao falar. A discrição passa longe, muitas vezes. Ninguém pode negar que os tais são experientes mesmo. Derrubam o que encontram pela frente. Nada para eles está bom, tudo está errado, são campeões de críticas e só críticas. Os experientes profissionais não têm nenhuma pressa, às vezes, levam anos e anos, até conseguirem êxito. Atiram no que veem e derrubam o que não são capazes de ver: o bom nome da Igreja.
Pastor, “no dia em que o senhor for totalmente compreendido, o senhor estará totalmente superado”!