sexta-feira, 30 de novembro de 2012

MENSAGEM DIRETORIA NACIONAL: ADVENTO‏

Estamos no período de Advento. É tempo de espera e preparo para celebrarmos o Natal de Cristo. Advento quer dizer vinda. É um tempo em que a Igreja espera e se prepara aguardando a segunda vinda de Jesus. A Igreja olha para o futuro, esperando a segunda vinda de Jesus, e ao mesmo tempo olha para o passado, lembrando o seu nascimento em Belém.

Podemos destacar a vinda de Jesus sob três aspectos: Sua vinda como o Deus-Menino em Belém, que celebramos no Natal; sua vinda diária e contínua na Palavra e no Batismo e na Santa Ceia; e a sua vinda em glória que acontecerá no dia do Juízo Final.

Desta forma, podemos afirmar que o período de Advento não serve apenas como preparação para o Natal, mas também como abertura do Ano Litúrgico da Igreja.

Uma pessoa notável do Advento é João Batista. Ele veio como mensageiro de Deus, para dizer ao povo que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Assim como João, no início da era cristã, os filhos de Deus, neste início do terceiro milênio, são mensageiros para preparar o povo para receber o Senhor e Salvador Jesus, que veio, vem vindo e virá definitivamente, no dia do Juízo Final.

Celebremos, pois, com alegria, o Advento e o Natal de Cristo, na expectativa da sua segunda vinda.

Desejando que a graça, a paz e o amor de Jesus seja com todos, dizemos: Abençoado tempo de Advento! Vem, Senhor Jesus! Amém.

Pastor Arnildo Schneider

1º Vice-presidente IELB

MENTIRINHAS SUAVES

ARTICLE_RobBell“Não há nada novo debaixo do sol” (Eclesiastes 1.9). As mentiras de ontem “suavizadas” hoje parecem atuais, mas não conseguem desmentir sua idade.

É o caso das mentiras faladas com a Bíblia aberta. A bola da vez nessa matéria é o popular e bem-humorado pastor Rob Bell, surfista de todas as manhãs e fundador da Mars Hill Bible Church, que atrai oito mil pessoas em seus cultos dominicais.

As pregações de Bell têm como ponto de partida uma heresia muito antiga, simples e altamente tentadora (e comovente, diga-se de passagem) chamada “universalismo”: Deus é amor – por isso Ele não vai deixar ninguém ir para o inferno. Até porque céu e inferno, para Bell, não existem como a igreja ao longo dos séculos pregou: são apenas dimensões da nossa existência aqui e agora.

As meias verdades de Bell são mentiras por completo. Ele diz que não há como provar porque “ninguém sabe o que acontece quando morremos. Não tem fotografia, não tem vídeo”. O fato de não existir fotografia nem vídeo da vida após a morte não invalida esta verdade, registrada por Deus nas páginas da Escritura. Aceitá-la ou não é questão de fé, não dos órgãos dos sentidos. Esta foi a admoestação de Jesus a Tomé: “Por que me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram” (João 20.29). E esta fé no que Deus falou nos dá a certeza do que acontece após a morte, mesmo que nossos sentidos não captem.

Meias verdades ditas de forma tão empolgante que acabam convencendo incautos.

Bell diz achar “incompreensível um cristão que não considera o universalismo como a melhor saída. Acreditar nisso é um dever de qualquer pessoa boa, decente, com um coração no peito”. Se é assim, Jesus fez parte deste grupo de pessoas más, indecentes e sem coração que ensinou que nem todos serão salvos. Que Ele ama a todos, não resta dúvida: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Mas a verdade é que esse é um amor não correspondido da parte de muitos. Há quem o rejeite. Jesus falou em uma porta estreita, o caminho da vida, pelo qual poucos passam, e de uma porta larga, que conduz à perdição, e “muitos são os que entram por ela” (Mateus 7.13).

Basta um único capítulo da Bíblia para destruir a tese de Bell. Mateus 25 registra duas parábolas de Jesus: a das cinco virgens imprudentes que ficaram de fora do casamento no céu (por culpa própria) e a da separação final entre ovelhas e bodes, entre salvos e condenados.

Mas o grande problema é o que está por trás do que Bell tenta fazer. Suas meias verdades, mentiras por completo, são populares e fazem o que mais está na moda: atraem multidões porque vão ao encontro do “cliente” e “suavizam” a Bíblia.

Está aí o perigo para a igreja hoje: “suavizar” tanto que se torna insípida, insignificante e... mentirosa.

Aliás, Jesus não “suavizou” nem céu nem inferno. Este é terrível mesmo (Lucas 16.19-31), enquanto o céu é incrível e alegre demais (Mateus 22.1-4).

Ao final deste artigo, você poderá pensar: “ele pegou pesado”! Sim, mas uma verdade pesada não deixa de ser verdade.

Nem as mentirinhas de ontem “suavizadas” hoje deixam de ser mentiras.

ImageProxyP. Júlio Jandt

Igreja Evangélica Reformada de Itararé

Rua XV de Novembro, 1135 – Fone: (15) 3532-4995

Culto aos domingos, às 09:30h e 19:30h

Esperamos você! Seja bem-vindo!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O inesperado Fim do Mundo

quando-sera01Lutero escreveu que se soubesse que o mundo fosse terminar no dia seguinte, ainda assim plantaria uma macieira. É uma frase de impacto! Afinal, para que plantar se não poderá colher? Com essa frase Lutero aponta para a ordem bíblica de semear, de trabalhar, de cuidar, de amar, de viver!

Anuncia-se o fim do mundo para o dia 21 de dezembro. Mas a Palavra de Jesus continua diante de nós afirmando que “a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. – Marcos 13.32”

Para os cristãos, o fim deste mundo está relacionado com a volta de Jesus – quando Jesus fará Novos Céus e Nova Terra, pois o presente mundo será desfeito – como está escrito: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pe 3.10).

Insistentemente Jesus convida as pessoas a estarem atentas e vigilantes, pois o Dia virá como Ladrão – de maneira surpreendente (1 Ts 5.4). Disso eu deduzo que o mundo pode acabar ainda hoje, ou amanhã. Porém ouso dizer que não será no dia 21 - pois ali muitos estarão esperando.

O fim de nossas vidas também pode acontecer a qualquer momento – isso é óbvio, mas precisa ser dito para que continue sendo óbvio. Uma e outra desgraça nos faz lembrar essa obviedade que insistimos em esquecer, e nos faz repensar nossas atitudes e prioridades. Um exemplo é esse triste caso em que um noivo em sua festa de casamento, em momentos de sorrisos e alegrias, segura um copo, e entre conversas e danças resolve guardar o copo no bolso, quando o inesperado acontece – um tropeço, uma queda e o copo se quebra, e um dos cacos de vidro perfura uma importante veia e em minutos o homem morreu – quando absolutamente ninguém estava esperando!

Relatos como esse nos fazem pensar em como somos frágeis, e a perceber que a morte está próxima e que o fim de fato chega inesperadamente! Felizmente sabemos que Jesus está mais próximo ainda e continua a afirmar: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11.25)”.

O que fazer enquanto aguardamos o fim? Que tal semear?

A Palavra de Deus é Semente da Árvore da Vida. Essa Árvore prevalece, mesmo depois da destruição de todas as macieiras, laranjeiras, bananeiras, etc. Do fruto da Árvore da Vida comerão todos os que estão com Cristo (Ap 2.7). Então não haverá mais choro, nem dor, nem tristeza, nem morte – todas as velhas coisas, desse velho mundo, terão passado. Eis que tudo se fará novo! (Ap 21.4-5).

Esperemos esse inesperado Dia!

Pastor Ismar Lambrecht Pinz

Comunidade Luterana Cristo Redentor

Três Vendas, Pelotas, RS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ação de Graças ou desgraça?

thanksgiving-dayTêm coisas que fazemos automaticamente, sem pensar. São hábitos, costumes, rotinas. O jeito de comer, andar, sentar, vestir-se, trabalhar, descansar, escrever. Até o jeito de relacionar-se. Estes hábitos podem ser bons ou ruins. Por exemplo, se me acostumei sentar numa posição incorreta, com o tempo minha coluna reclama, se me habituei com uma alimentação errada, a saúde do corpo não vai longe. E grande parte vem por educação, de pais a filhos, de professores a alunos. De tal modo que o cultivo dos maus hábitos tem nome: falta de educação. E parece que estamos vivendo tempos de gente sem educação. Em quase tudo, especialmente na palavra: “obrigado”. Lembro-me quando criança de meus pais: “Como se diz?” – referindo-se ao agradecimento por um presente ou favor recebido.

Deixar ou esquecer-se de agradecer também virou costume no assunto “bênçãos deação de graças Deus”. Em grande parte pela teoria que tudo surgiu e surge do nada. Nesta ideia evolucionista, até se compreende em não render “ação de graças”. Agradecer a quem? Ao Big Bang? À mãe natureza? Ao Sol, à Lua? Porém, se tal atitude vem de alguém que professa que “é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo” (Salmo 127.2)? De uma pessoa convicta “que ninguém pode ter alguma coisa se ela não for dada por Deus (João 3.27)? Algo parecido com aquela ingratidão reclamada pelo próprio Jesus, depois que curou dez leprosos e só um voltou para agradecer. “Onde estão os outros nove?” (Lucas 17.17). Esta pergunta o Salvador ainda faz, quando o que chama a atenção mesmo é a insistência no “eu quero, quero, quero, em nome de Jesus” – como se Deus fosse obrigado a dar tudo o que pedem. Algo parecido com o jeito das crianças de hoje que não sabem ouvir um não. Até porque “graças” na Bíblia significa presente “imerecido”. Por isto “todos os dias te darei graças e sempre te louvarei”, diz o salmista. Pura graça de um Deus que veio enrolado de presente.

Marcos Schmidt

pastor luterano

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

TEMPO PARA A FAMÍLIA!

familia-desunidaO tempo dedicado para a família tem caído vertiginosamente nestes últimos 50 anos.

Primeiramente, basta levar em conta o aumento vertiginoso no número de famílias divorciadas, propiciadas pelas leis mais brandas com relação a separação de casais com filhos.

Hoje, praticamente 40% das famílias irá se divorciar, e o tempo dedicado para as crianças cairá 80%.

Primeiro, porque um dos cônjuges, normalmente o pai, não estará presente nos almoços nem nos jantares.

Estará presente no almoço de domingo, e olhe lá.

Segundo, a esposa que se não estava atarefada antes do divórcio irá perceber que cuidar de uma família sozinha irá consumir 100% do seu tempo. Tempo para conversar com os filhos, só para pedir que eles ajudem nos afazeres da casa.

o-tempo-em-famc3adliaMas mesmo para os casais unidos, a situação deteriorou.

As crianças de hoje têm 12 horas por semana a mais de atividades extra-curriculares fora de casa, como aulas de inglês, tênis, etc, do que há 20 anos.

Almoços e jantares que duravam em média 1 hora e meia há 100 anos, foram reduzidos para 37 minutos, em média.

Pior, segundo pesquisa de uma empresa de Fast Food, hoje somente 1/3 das famílias americanas afirmam que jantam juntos sistematicamente.

Famílias que afirmam tirar férias juntos, vemos uma queda de 28% nos últimos 20 anos.

Televisão no quarto das crianças, internet e música pop, reduziram conversas familiares em mais de 70% nestes últimos 50 anos.

A ideia de uma família entreter-se uns aos outros, declamando poesias, tocando instrumentos juntos, cantando, contando piadas, simplesmente conversando sobre as aventuras do dia a dia, as fofocas do trabalho, e assim por diante, praticamente desapareceu por completo.

Nem daria para competir com o seriado Sex in The City ou a última novela da televisão.

Para piorar ainda mais a situação, o mundo exterior se tornou mais interessante. Há coisas acontecendo fora da sua cidade ou sua vila, que hoje você fica sabendo.

blog deni tempoXfamiliaAntigamente, um tsunami na Indonésia seria noticiado duas semanas depois, com uma única notícia. Hoje um evento destes é relato real time, on line, por semanas a fio.

Hoje temos notícias internacionais que são cinco a dez vezes mais externadas do que as notícias do seu bairro. Você sabe mais sobre o que faz o nosso Presidente da República do que seu vereador.  

Seu vizinho pode morrer e você não ficará sabendo. Um coitado que morreu na Tailândia será noticiado, porque notícias locais são muito mais caras e têm público restrito no seu bairro.

Não é só a sua família que perdeu importância para a imprensa, mas o seu bairro, sua comunidade, tudo aquilo que antigamente fazia parte da sua vida.

Se quisermos reconquistar o calor humano de antigamente, o carinho da sua comunidade, a beleza do seu bairro, a convivência da sua família, você terá que lutar, e lutar bastante para combater todos estes fatores que conspiram contra.

Stephen Kanitz

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Instalação P. Élvio N. Figur

Instalação

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

INSTALAÇÃO DO PASTOR ÉLVIO

Estão todos convidados para a Instalação do Pastor Élvio Nei Figur. Depois de dois meses e algumas semanas ele será instalado no dia 14/11/12, ás 19:30. Sendo os oficantes: Pastor Leonerio Faller (Conselheiro Distrial-DRJ| CEL Penha-Penha,RJ), Pastor Paulo Albrecht (Vice-Conselheiro Distrital-DRJ | CEL Cristo Redentor-Copacabana,RJ), e o Pastor Élvio Figur.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A conquista de uma amizade

download       “É mais difícil ganhar de novo a amizade de um amigo ofendido do que conquistar uma fortaleza; as discussões estragam a amizade.” Provérbios 18.19.

       Os nossos relacionamentos mais valiosos e expressivos acontecem com poucas pessoas. Não é fácil encontrar alguém que esteja disposto a nos ouvir e compartilhar tristezas e alegrias. No entanto é de extrema importância que tenhamos amizades bem sólidas para desfrutarmos de momentos alegres e superarmos os dias mais nebulosos. Uma das grandes destruidoras de amizade é a discussão.

       Normalmente discutimos com alguém questionando uma atitude ou palavra proferida. Sem conhecimento de causa, podemos interpretar de forma errada algo dito por um amigo e começar a duvidar da sua lealdade para conosco. Ofendido pela desconfiança que surgiu na discussão, o amigo se afasta. Ganhar outra vez a amizade deste será uma longa batalha.

       Investimos tanto em bens materiais e conforto próprio que deixamos de lado sentimentos nobres como o amor, por exemplo. Neste quesito, Deus é exemplar. Ele nos transforma em seus amigos concedendo-nos perdão pelas ofensas praticadas contra ele. Toda a expressão do amor divino está revelada em Cristo. O Salvador assumiu os nossos pecados e os levou sobre a cruz. Morrendo na cruz ele conquistou para nós a amizade com Deus. Quando ofendemos o Pai Celestial com a nossa desobediência, podemos ganhar de novo a sua amizade com o perdão que ele está disposto a conceder. Em verdadeira fé e arrependimento sincero ele volta a ter comunhão conosco.

        Quando entre nós estragarmos alguma amizade por causa de discussões, vale a pena reconhecer o equivoco da nossa parte e reconquistar o amigo. Viver na atual sociedade já é difícil por causa do egoísmo, sem uma amizade verdadeira, não tem jeito. Construir ou conquistar amizades que tem em comum o amor que vem de Deus é o caminho para uma vida feliz e agradável.            

Pastor Fernando Emilio Graffunder

Pelotas, RS

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Fabrício Carpinejar: O que separou a família brasileira

DSCF8089Eu sei o que desuniu a família brasileira.
O momento em que ela abandonou o tradicional almoço em casa e procurou a rapidez do restaurante a quilo.
Quando ela se desinteressou por completo da residência. Quando trocou a diarista pela faxineira duas vezes por semana.
Quando começou a comprar comida congelada e economizar com os talheres. Quando abdicou do pãozinho da padaria do final da tarde.
Quando as saídas ao supermercado tornaram-se frequentes. Quando o intervalo do trabalho diminuiu consideravelmente.
Quando a vassoura sumiu de trás da porta. Quando o avental desapareceu do seu gancho.
Quando ter uma horta passou a ser irrelevante. Quando o pai não mais visitou sua oficina de marcenaria na garagem.
Quando a tabuleta de bem-vindo acabou dispensada. Quando o capacho se divorciou da porta.
Quando a mãe adiou o jardim. Quando a vista de fora superou o carinho da decoração.
Eu sei eu sei eu sei o instante exato da transformação. Foi na hora em que a gente parou de vestir o botijão de gás.
Aquele ato mudou a mentalidade da classe média.
Cuidar do botijão significava zelar pelos detalhes, pela aparência e ordem doméstica. Mostrava uma preocupação com o olhar das visitas. Um carinho com os coadjuvantes da rotina. Um capricho com as gavetas e despensas e forros e fundos e cantos e quinas.
Não se podia deixar o gás daquele jeito sujo e engraxado no coração de azulejos da cozinha. Correspondia a um ultraje, a falta de educação, a ausência de asseio.
Ele precisava estar agasalhado. Todos os objetos do mundo mereciam uma capa: os cadernos de aula, o filtro de barro, o liquidificador, os ternos no armário, os carros na garagem.
Os objetos tinham que durar: geladeira era para a vida inteira, o fogão era para a vida inteira, máquina de lavar era para a vida inteira. Não se pensava em trocar, não se guardava o certificado de garantia, absolutamente dispensável.
Minha mãe não largava os pedais da Singer nos finais da tarde, elaborava tampas coloridas para as compotas de doces ou revestimentos para penduricalhos.
É óbvio que costurava, mensalmente, uma saia de renda para o gás, aproveitando sobras dos tecidos da cortina.
Eu achava que o botijão fosse uma irmã.
Meu irmão caçula já considerava um menino e chamava sua roupa de poncho.
— Mas é floreado! — eu dizia. — Não existe poncho floreado.
Vestir o botijão revelava o quanto nos importávamos com o desnecessário.
O quanto tínhamos tempo livre para amar.
Tempo livre para amar a família.
Tempo livre.

(Fonte; http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/11/fabricio-carpinejar-o-que-separou-a-familia-brasileira-3941972.html)

domingo, 4 de novembro de 2012

Culto Especial–495 anos da Reforma Luterana

O Culto aconteceu no domingo, dia 04 de novembro e teve a participação sempre especial do grupo de Jovens ‘Força Jovem Redentor’DSCF6720

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Homenagem aos Aniversariantes da Semana;

Sr. Israel completou 80 anos de vida no ultimo dia 31 de outubro.

No Dia 30 os casais Israel e Zilá completaram 53 anos de casados e o casal Lucimar e Valdemir (Visitantes) completaram 48 anos de casamento.

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Ao meio dia Confraternização com um delicioso Churrasco.

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