terça-feira, 24 de junho de 2014

Nome não ganha jogo

maracana_festa1Está certo que a seleção da Holanda é um bom time, mas a todo-poderosa Espanha, papa-títulos desde 2008 e forte candidata ao título desta Copa, aprendeu a dura lição que nome não ganha jogo.

O Uruguai, no jogo contra a Costa Rica, teve a mesma lição. A Argentina, ante a Bósnia e Herzegovina, passou sufoco. E o Brasil, contra a Croácia, perdoem-me os fanáticos, também teve de se dobrar para esta verdade, que poderia ter sido muito mais dolorosa sem a colaboração do árbitro japonês no [inexistente] pênalti marcado sobre Fred.

E como esquecer de Portugal diante da Alemanha? Ter o melhor jogador de futebol do mundo não é o suficiente.

Sabe por quê? Por que nome não ganha jogo. A coisa se decide é dentro do campo.

Ao ver estas lições, lembrei-me daqueles, no tempo de Jesus, que achavam que seriam aceitos por Deus com base no nome. Eles rejeitavam Jesus, mas arrotavam firme: “O nosso pai é Abraão!” (João 8.39). Achavam que, por terem o sangue dos antepassados correndo nas veias, seriam aceitos por Deus. Mas Jesus não caiu nessa: “Se vocês fossem, de fato, filhos de Abraão, fariam o que ele fez. Mas eu lhes tenho dito a verdade que ouvi de Deus, e assim mesmo vocês estão tentando me matar. Abraão nunca fez uma coisa assim!” (João 8.39-40).

Aproveitavam-se dos outros, detinham um orgulho sem sentido, iam à igreja, oravam e jejuavam (mas tudo para aparecer!) e, o pior, não aceitavam que Jesus era o próprio Deus, descido do céu, em carne e osso, para cumprir a obra divina da salvação. Mesmo assim, agarravam-se em seus nomes.

Mas nome não ganha jogo. A coisa é dentro do campo.

Ainda hoje muitas pessoas querem ganhar a Deus apelando para seus nomes. Se comparecessem diante de Deus e Ele lhe perguntasse: “Por que eu deveria permitir que você entre no meu céu?”, muitos, certamente, dariam respostas semelhantes a estas:

- Porque eu sempre fui uma boa pessoa. Nunca matei. Nunca roubei. Nunca traí.

- Porque eu sempre fui à igreja. Até parte da diretoria fiz. Sempre cantei no coral e frequentei os cultos. Meus familiares e antepassados foram, inclusive, membros fundadores desta comunidade.

- Porque - veja bem, Senhor - sempre respeitei o meu semelhante e fiz muita caridade. Fui um bom pai de família. Meus pais e avós sempre foram pessoas honradas e nossa família sempre foi muito conhecida na cidade em que moramos.

Todas estas respostas querem ganhar o jogo no nome. É querermos ostentar diante de Deus todos os nossos atos de bondade e justiça. Atos nossos. Atos dos nossos nomes.

Mas nome não ganha jogo. A coisa se decide é dentro de campo.

E, dentro de campo, quem decidiu a partida foi o próprio Deus, ao enviar Jesus Cristo, seu único Filho, Deus igual em majestade e glória ao Pai e ao Espírito Santo. Jesus levou a taça ao cumprir o que nós não conseguíamos cumprir e ao morrer para pagar a dívida que nós tínhamos por causa dos nossos pecados.

Não se ganha jogo no nome. Mas Aquele que venceu o jogo nos dá o nome da vitória. E só esse Nome [JESUS] é capaz de ganhar o jogo.

Creia em Jesus e a vitória será sua. Por causa do nome dele. Não do seu.

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