sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

HISTÓRIA DAQUELE QUE MOVEU UMA MONTANHA

Veja Também; http://www.sonsdagraca.net/2013/11/a-historia-do-homem-que-sozinho-moveu.html

tumblr_inline_mvwe825VBg1r53y6hDashrath Manjhi vivia com sua esposa na pequena aldeia de Gahlour, em Binar, na Índia. O vilarejo tinha uma única estrada de 43 km que levava os habitantes ao hospital, à escola e ao supermercado mais próximo. Um dia, a esposa de Manjhi faleceu e não houve tempo suficiente para levá-la ao médico pela tortuosa estrada.

Manjhi poderia ter pranteado a morte da esposa. Poderia ter ficado deprimido. Ou se autoapiedado. Poderia ainda ter ficado praguejando a vida toda, reclamando do governo.

Mas não. Ele decidiu em seu coração que nenhum outro habitante de sua aldeia passaria pela perda de um ente querido simplesmente por não conseguir chegar a tempo a um hospital. Então, obstinadamente, ele começou a cavar e abrir caminho no meio da montanha que lhes causou problemas durante décadas. Munido de pá, formão e martelo, ele esculpiu, incansavelmente, durante 22 anos. E conseguiu: o percurso à escola foi reduzido de 8 para menos de 3 km. Hoje, pessoas de mais de 60 aldeias usam a estrada artesanal de Manjhi todos os dias.

A linda e comovente história de Manjhi nos aponta para uma história ainda mais emocionante: a história do Natal.

A começar pelo querido casal, José e Maria, que eram de Nazaré, uma cidade em forma de vila com poucos habitantes. Próxima a rotas comerciais e, por isso, relacionada com pessoas não-judias, Nazaré era vista com indiferença e até zombaria. Perto dali houvera uma revolta liderada pelos romanos, o que acarretou a Nazaré um contexto de dureza, pobreza e violência.

José era, pois, um carpinteiro nazareno – tanto a profissão quanto a localidade já arrancavam suspiros... de pena! E Maria... bem, Maria estava prometida em casamento a um “carpinteiro nazareno”. Nada a comentar.

Tiveram uma longa viagem a Belém por causa do recenseamento imposto pela autoridade romana. Belém era muito diferente da capital Jerusalém: pequena, irrelevante e sem importância no cenário social, econômico e político. Mas Maria não dera à luz em Belém: ela dera à luz numa estrebaria de Belém – o lugar onde ficavam bois, vacas, jumentos – e o bebê fora colocado numa manjedoura daquela estrebaria de Belém, o comedouro para o gado. E há quem ainda reclame dos quartos de hospital! Recém-nascido, José, Maria e o bebê ainda fugiram para o Egito, pois a criança corria risco de vida.

Jesus – justo Ele, o dono de tudo – poderia ter pranteado seu nascimento. Poderia ter ficado deprimido. Ou se autoapiedado. Poderia ainda ter ficado praguejando a vida toda, reclamando do governo. Mas não.

Munido de doses divinas de amor, misericórdia e sacrifício, Ele empoeirou seus pés em nossas estradas durante 33 anos. Incansavelmente, curou, distribuiu compaixão, confrontou pessoas com o pecado e pregou o seu doce evangelho. Caminhou em direção à cruz, passou pelo túmulo, subiu ao céu. E assim moveu a montanha do pecado, da morte e do inferno.

E tudo isso para que, pelo seu sacrifício por nós, o caminho para o Pai estivesse aberto. Não há pedágios, não há longas peregrinações, não há montanhas no caminho.

O caminho está aberto. E pessoas do mundo inteiro caminham diariamente por Ele.

Esse Caminho é a estrada da fé no próprio Jesus.

Pastor Julio Jandt - Igreja Evangélica Reformada de Itararé

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