quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

FICA A DICA: NÃO FUI EU!

aaa     É incrível como não sabemos lidar com a culpa. Ela tortura, pesa e massacra. Mesmo assim, preferimos anestesia-la com morfina barata: “não fui eu”. A culpa é quase sempre do outro. Se briguei é porque a outra pessoa estava errada, se o casamento não deu certo é porque a esposa estava errada, se não gosto de louvar a Deus e ouvir sua Palavra no culto é porque os bancos são duros, se fui mal na escola é porque a professora é chata. Sempre a culpa é do outro. A morfina barata tenta fazer adormecer a consciência que berra e atormenta.

    Não fui eu, foi ele. Exatamente assim começou a vida depois da primeira desobediência a Deus. Depois de tentar se esconder de Deus por ter caído em pecado, Adão foi questionado pelo Senhor: “Por acaso você comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer?” (Gênesis 3.11). Se banhando nesta morfina barata, Adão logo responde: “A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi” (Genesis 3.12). Não fui eu, foi ela. Grande Adão! Mas não para por aí. Deus também perguntou à mulher porque ela desobedeceu. E adivinha se a Eva assumiu a culpa? “A cobra me enganou e eu comi” (Gênesis 3.13). Também não fui eu! Grande Eva! Se embebedou com a morfina barata que tenta aliviar a consciência!

    A humanidade não sabe lidar com a culpa. Eu não sei. Você não sabe. É fácil viciar-se na morfina barata de apenas dizer “não fui eu”. Mas eu gostaria de lhe oferecer um bálsamo verdadeiro, não uma morfina barata: “E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo. Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu” (Isaías 53.4-5). Jesus. Ele assumiu a minha culpa, a sua culpa. Pagou por ela. Morreu e ressuscitou. Garantiu perdão ao arrependido. Ensinou a olhar a culpa de frente e dizer: “Fui eu. Me perdoe”. Dizer isto ao próximo. Dizer isto a Deus!

    Então fica a dica: eu e você não sabemos lidar com a culpa. É difícil enfrentar e confessar este sentimento. Fácil é dizer “não fui eu”. Aliás, até mesmo autoridades políticas do nosso Brasil adoram esta morfina barata chamada “não sei de nada”. Deixe sua culpa ser tratada pelo bálsamo da Vida: Jesus. Nele há perdão e recomeço. Nele aprendemos a enfrentar a culpa. Pedir perdão e perdoar. Esta é a fé cristã!

Pastor Bruno A. Krüger Serves - Congregação Evangélica Luterana Cristo, Candelária-RS

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