Reencontros causam emoção, especialmente depois de uma dura e forçada separação.
Dias atrás vi pela televisão reencontros de coreanos que não se viam há 60 anos!
Ao longo da história da humanidade, muitas guerras aconteceram, e todas elas causaram momentos de dor. Além da violência física, muitas famílias foram duramente separadas, deixando nas almas a dor da saudade. Foi o que aconteceu na Guerra da Coreia em 1950. Ao final da guerra, foi mantida uma divisão, Coreia do Norte e do Sul. Um mesmo povo, porém fortemente separados.
Dias atrás, pela primeira vez nesses 60 anos, permitiu-se o reencontro de irmãos, primos, parentes, amigos que puderam se reencontrar. As fortes emoções foram filmadas e transmitidas para o mundo todo. Ver a imagem de vovôs e vovós se abraçando, chorando compulsivamente, é uma mostra de todas as lágrimas que os pecados e maldades trouxeram sobre o mundo.
Na Bíblia lemos a história de um personagem chamado José, filho de Jacó. Sua história pode ser encontrada em Gênesis entre os capítulos 37 a 50. José sofreu muito devido a inveja dos seus irmãos. Foi vendido como escravo. Viveu no distante Egito. Foi injustiçado, preso. Mas jamais perdeu a fé. Deus o abençoou e proporcionou o reencontro com sua família. Não somente isso, José foi tornado uma grande autoridade do Egito!
José foi tocado pela bondade de Deus e pelos seus desígnios. Por isso não reagiu com vingança ao reencontrar os causadores de tanta maldade. Ele serviu seus irmãos, festejou com eles. Emocionou-se ao reencontrá-los.
O pecado continua separando as pessoas. Distanciando. Gerando lágrimas, gerando a própria morte.
Somos convidados a manter a fé e a esperança, na certeza de um feliz reencontro, neste mundo ou na eternidade. Jamais pagando o mal com o mal, mas vencendo o mal com o bem (Rm 12.21).
Pastor Ismar L. Pinz
Comunidade Luterana Cristo Redentor.
Três Vendas, Pelotas, RS
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